Paulo Guedes será o oitavo ministro de Bolsonaro a visitar o Ceará em dois meses

Paulo Guedes dará palestra sobre a economia brasileira e os desafios mundiais. Ele será o oitavo ministro de Bolsonaro a vir ao Ceará desde fevereiro

Legenda: Em setembro de 2019, também em um evento privado, o ministro Paulo Guedes esteve no Ceará

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, vem a Fortaleza na próxima sexta-feira (18). Em meio à crise mundial por conta da guerra na Ucrânia e às dificuldades internas como a inflação e o preço dos combustíveis em alta, Guedes vai falar a empresários e convidados sobre os desafios da economia mundial.

A presença do ministro no Ceará é para participar do Seminário Economia Brasil, presidido pela empresária Emília Buarque, e o tema da intervenção será “A Economia Brasileira frente aos Desafios Mundiais”.

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Ao chegar à Capital, Guedes vai engrossar a fila dos ministros do governo que já vieram ao Ceará desde fevereiro deste ano eleitoral. Até agora, pelo menos sete ministros de Bolsonaro estiveram em eventos no Estado. São eles: Tarcísio de Freitas, Onix Lorenzoni, Rogério Marinho, João Roma, General Ramos, Gilson Machado e Teresa Cristina.

7 ministros
já tiveram no Ceará desde fevereiro, antes de Paulo Guedes

A presença constante dos ministros e até mesmo do presidente Bolsonaro, que esteve no Ceará em fevereiro e voltará ao Estado no fim deste mês, mostra a ofensiva dele de se aproximar do Nordeste em um estado em que Lula e Ciro Gomes aparecem fortes no cenário pré-eleitoral.

Evento privado

Paulo Guedes, diferente dos demais colegas, tem evitado participar dos eventos políticos comandados pelo presidente que têm um jeitão de campanha eleitoral.

As intervenções do ministro da Economia têm ficado mais restritas a Brasília, até porque as dificuldades econômicas são grandes e os desafios do governo maiores ainda.

Guedes chegou ao governo com o apelido de "Posto Ipiranga", que dava a entender que o ministro seria uma espécie de fiador da política econômica. Desde então, entretanto, Guedes foi perdendo força no governo. A área política cresceu e passou a ter mais influência com o presidente.