O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem feito reiterados elogios à atuação de Fernando Haddad no Ministério da Educação, entre 2005 e 2012. No início desta semana, ele voltou a citar o correligionário, que ocupa agora o Ministério da Fazenda, para dizer que o cearense Camilo Santana tem uma “grande responsabilidade”, que é a de “fazer mais” do que Haddad na Pasta da Educação.
Camilo tem feito entregas ao presidente, como já abordamos nesta Coluna, de pautas majoritariamente positivas como a nova política nacional de alfabetização na idade certa, a retomada de obras paradas do FNDE, reajuste do piso dos professores e recomposição dos valores pagos pela alimentação escolar.
Os resultados do MEC, neste aspecto, são mais visíveis do que outras importantes pastas da gestão federal.
Ao encorajá-lo a “superar” Haddad na pasta, Lula dá a Camilo Santana mais do que uma referência a ser seguida. Ele entrega um tipo de espelho sobre aquilo que o Planalto quer de resultado no Ministério da Educação.
“Camilo Santana tem uma grande responsabilidade. O companheiro Haddad foi o maior ministro da Educação que este País já teve. Camilo vai ter que fazer mais”, disse o presidente no ato de lançamento do programa.
Os desafios dados por Lula jogam mais responsabilidade para Camilo e para o modelo de educação lançado no Estado do Ceará.
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