Elmano diz que governo Lula precisa acelerar entregas e sugere reforma ministerial: 'Botar a equipe para trabalhar'

Governador diz que há dificuldades na entrega de políticas públicas à população

Escrito por
Inácio Aguiar producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 09:09)
Legenda: Elmano realiza café com a imprensa nesta manhã
Foto: Tiago Stille/Governo do Ceará

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), defendeu, nesta quinta-feira (30), que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passe por uma reavaliação interna para avançar nas entregas e reverter a queda de aprovação registrada em pesquisa divulgada nesta semana. Elmano afirmou, durante café com a imprensa, que Lula deveria fazer uma reforma ministerial e cobrar mais efetividade dos auxiliares. “Tem que botar a equipe para trabalhar”, disse.

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Apesar de minimizar que haja uma crise de comunicação no Governo Federal, o governador cearense reconhece que há dificuldades na entrega de políticas públicas à população. Ele citou como exemplo o programa Minha Casa, Minha Vida, que tem muitos contratos assinados, mas ainda poucas moradias entregues. “Tem que acelerar isso”, ressaltou.

Os dados da pesquisa Genial/Quaest divulgados nesta semana apontam um aumento na desaprovação do governo Lula. Segundo Elmano, o levantamento reflete uma tendência de insatisfação que precisa ser revertida. “A sociedade sinaliza estar ‘pensando mais à direita’. Isso tem que ser analisado”, afirmou o governador, destacando que a gestão federal deve ajustar suas prioridades para atender melhor as expectativas do eleitorado.

A fala de Elmano reforça a pressão crescente dentro do PT e da base aliada para que Lula promova ajustes na equipe ministerial e amplie a efetividade das ações do governo. A expectativa agora é se o presidente levará em consideração essas sugestões e adotará mudanças na estrutura do governo para enfrentar o cenário político atual.

Lula no Ceará 

Ao sinalizar vir para o Ceará no início de fevereiro, o presidente indica estar atento aos recados da opinião pública. “O presidente está percebendo que tem que andar o País, tem que anunciar ações. É reduzir as querelas políticas e aumentar as entregas. No fim, nós somos avaliados pelas entregas à população".