Defesa do prefeito afastado de Itaiçaba nega irregularidades e cita 'denuncismo barato'

Frank Gomes foi afastado por ordem judicial; advogados afirmam que contrato com empresa alvo da investigação já havia sido rescindido

Legenda: A Prefeitura de Itaiçaba foi um dos alvos da busca e apreensão
Foto: Divulgação MPCE

Em nota encaminhada a esta Coluna, a defesa do prefeito de Itaiçaba, Frank Gomes (PDT), afastado do cargo por ordem do Tribunal de Justiça do Estado, nega que o gestor tenha qualquer envolvimento nas acusações e que está disponível para colaborar com a investigação do Ministério Público Estadual por meio da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap). 

Frank foi afastado do cargo por 180 dias – e o vice-prefeito já assumiu as funções - por determinação judicial após pedido do MP que realizou uma operação no último dia 30 de novembro para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão na cidade. 

Além do afastamento do prefeito, foram presos um irmão dele e o deputado estadual eleito Stuart Castro (Avante) proprietário da empresa que fazia coleta de lixo na Cidade. 

Veja também

Na nota, assinada pelos advogados Leandro Vasques, Holanda Segundo e Afonso Belarmino, a defesa esclarece que a empresa objeto da investigação foi contratada por meio de processo licitatório com mais de 30 concorrentes.  

Além disso, diz que o município realizou fiscalizações dos serviços prestados e, diante da “má prestação de serviços”, rescindiu o contrato em agosto deste ano. 

A defesa atribui a operação ao fato de autoridades terem sido induzidas ao erro pelo que chamou de “denuncismo barato” por parte de vereadores de oposição do Município. 

O caso segue em investigação.