O governador Camilo Santana (PT) reúne nesta segunda-feira (21) no Palácio da Abolição, em Fortaleza, o Conselho de governadores do Ceará, coordenado por ele e composto pelos ex-governadores do Estado. A criação do Conselho foi ideia do próprio Camilo e está em vigor desde 2020, mas só agora acontece o primeiro encontro.
Estarão com Camilo os ex-governadores Cid Gomes, Lúcio Alcântara, Tasso Jereissati, Chico Aguiar, Ciro Gomes e Gonzaga Mota.
Esta coluna apurou que a primeira reunião do Conselho tratará de dois temas principais: o novo momento do combate à pandemia da Covid-19 e o projeto Ceará 2050.
“São pessoas que também vivenciaram vários desafios, outras experiências, e que têm muito a colaborar com o nosso Estado. Os interesses do Ceará devem estar sempre acima de quaisquer questões partidárias ou ideológicas. O Conselho de Governadores será muito importante para o Ceará”.
Nesta segunda-feira, por sinal, entrou em vigor um decreto do governador que desobriga o uso de máscaras em locais abertos, quase dois anos depois da imposição de obrigatoriedade. O Estado, após um repique causado pela variante Ômicron, volta a registrar queda nos números das infecções. Reunidos, os governadores tratarão deste assunto.
E em relação ao Ceará 2050, um projeto por meio do qual o governo do Estado faz um planejamento estratégico de longo prazo, o governador Camilo Santana deve fazer uma explanação sobre as principais diretrizes traçadas até aqui.
Camilo Santana, que foi o propositor do Conselho dos Governadores, não queria deixar o cargo – o que deve acontecer no dia 1º de abril – sem ter realizado a primeira reunião.
O petista deverá renunciar ao cargo para cumprir os ditames da legislação eleitoral para que possa disputar uma cadeira ao Senado em outubro.
COMPETE AINDA AO CONSELHO, SEGUNDO A LEI:
Aconselhar as ações prioritárias de governo, buscando proporcionar maior segurança, economicidade e eficiência às medidas a serem implementadas;
Auxiliar a gestão pública na busca por um Ceará ainda mais justo, competitivo, inovador e democrático;
Contribuir para a concepção de políticas públicas que proporcionem cada vez mais a justiça social e o desenvolvimento sustentável;
Acompanhar o cenário econômico e social do Estado, detectando pontos sensíveis e auxiliando na busca de possíveis soluções;