Após ministro negar recurso, posição do PSDB no Ceará só deverá ser resolvida pelo pleno do TSE

Dois grupos disputam a liderança da federação entre o partido e o Cidadania. A medida que está valendo é a que determina neutralidade na disputa

Legenda: A convenção validada pelo TSE foi marcada por confusão e bate-boca entre os membros dos dois partidos
Foto: Kid Júnior

O imbróglio judicial que envolve o PSDB do Ceará continua e só deverá ser resolvido com a análise do caso pelo Pleno do Tribunal Superior Eleitoral. Nesta segunda (15), o ministro Edson Fachin negou um recurso do comando nacional da federação PSDB/Cidadania que pedia a derrubada da liminar que mantém a direção local com Chiquinho Feitosa e a validade da convenção que optor por neutralidade no pleito deste ano.

Na análise, o ministro não chegou a entrar no mérito do embate judicial. Ele negou o pedido apenas por considerar que o mandado de segurança não se aplica para casos contra atos de ministros relatores.

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A direção nacional da Federação tenta reverter na Justiça Eleitoral a decisão que determinou o cumprimento da convenção realizada pelo partido, ainda sob comando de Chiquinho Feitosa, e que decidiu pela neutralidade no pleito.

Depois da decisão, o comando nacional destituiu a Presidência local e nomeou uma nova direção. Este ato, entretanto, foi derrubado na Justiça.

A decisão posterior foi de apoio ao candidato do PDT, Roberto Cláudio, e indicação de um candidato a senador, caso de Amarílio Macedo. Entretanto, o impasse jurídico fez com que o PDT convocasse a vereadora de Fortaleza, Enfermeira Ana Paula, para uma nova chapa na disputa ao Senado.

Os dois partidos, entretanto, devem esperar a resolução do caso na Justiça para ajustar as definições.

Além da perda do candidato ao senado, caso se mantenha a decisão judicial, o PDT também perde o tempo de propaganda de rádio e TV de PSDB e Cidadania.