Alckmin relembra cirurgia de Mário Covas e reforça não haver 'necessidade' de Lula passar o cargo

Presidente passa por cirurgia nesta sexta-feira (29); para o vice, o procedimento é simples e não demanda afastamento

Legenda: O vice-presidente participa de eventos em Fortaleza e fez visita institucional ao Sistema Verdes Mares
Foto: Fabiane de Paula

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, reforçou, em entrevista exclusiva ao Sistema Verdes Mares, que não há necessidade de o presidente Lula se afastar do cargo para se submeter à cirurgia que acontece na manhã desta sexta-feira (29). Ele diz que o procedimento “é simples” e relembra uma cirurgia mais complexa do então governador de São Paulo, Mário Covas, quando ele era vice-governador. 

Nos últimos dias, o assunto ganhou evidência no cenário nacional após o anúncio do Palácio do Planalto de que o presidente não iria passar o cargo formalmente ao vice. A compreensão, do próprio Alckmin, inclusive, é que a Constituição Federal já prevê prerrogativas de o vice tomar providências no comando do País em caso de ausência do presidente. 

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“Não há nenhuma necessidade de se afastar. É uma cirurgia de baixo risco e considerada de ótimos resultados para a qualidade de vida do presidente”, reforçou o vice-presidente ao ser questionado sobre o assunto. 

Alckmin ainda relembrou os tempos em que era vice-governador de São Paulo, no governo Mário Covas (PSDB), que o chefe do Executivo se submeteu a um procedimento mais complexo. 

“O governador Mário Covas passou por uma cirurgia mais complexa, de retirada da bexiga. Foram mais de 11 horas de cirurgias e não houve necessidade de eu assumir o cargo. O que eu puder, estou sempre para ajudar, representar o presidente no que for preciso e torcemos pela saúde do presidente e confiantes de que ele terá mais qualidade de vida após a cirurgia”, destacou.