Tanto no Brasil quanto na Europa, o futebol vive fase de profundo planejamento. Muita teoria, muito estudo para que a atividade esportiva retorne de forma lenta e gradual. Situação inédita para as agremiações, que precisam formular e aplicar procedimentos que ocorrerão logo que as atividades sejam retomadas. A expectativa é que durante o mês de maio os principais clubes do futebol mundial e brasileiro retomem alguns treinamentos (ou pelo menos queiram isso), inclusive entre os times cearenses. A volta dos jogos, contudo, ainda não é conhecida, apesar de algumas ligas, principalmente as europeias, já marcarem a finalização de competições até o mês de setembro.
Ainda não se tem conhecimento pleno do protocolo que será aplicado. Uma unanimidade é a testagem em massa dos atletas para saber se há infecção recente por coronavírus ou antiga, o que tornaria possível a formulação de um grupo de jogadores já imunizados, que não sofreriam perigo de contágio. O Ceará, inclusive, anunciou a compra de 200 testes de alta eficácia, medida que está em estudo pelo Fortaleza e que deve ser aplicada.
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Em segundo momento, os treinamentos devem ocorrer em grupos separados com horários agendados para a chegada dos atletas. Uso de máscaras também será uma constante. Outro ponto interessante que deve ocorrer é a chegada dos atletas já devidamente prontos para o treinamento, reduzindo etapa dentro do ambiente dos clubes.
São muitas conjecturas em torno de todo um modus operandi completamente novo do futebol mundial. Mas o fato é que tanto no Brasil, quanto na Europa é grande o movimento para retomada das atividades. Porém, tais desejos ainda se confrontarão com autorizações das organismos de saúde de cada país ou região. E é exatamente neste estágio que está futebol cearense. Até 5 de maio, o isolamento ainda é obrigatório no Estado. Se tal medida for prorrogada, o retorno dos clubes também será prorrogado.
De toda forma, há luz no fim do túnel e, de forma interessante, ela acontece embasada cientificamente e cercada de cuidados por todos que fazem o futebol. Que o movimento siga essa toada, sem pressão e sem pressa.