Estão sendo desaceleradas as obras de construção da Ferrovia Transnordestina. Orientação neste sentido foi transmitida pela direção da Transnordestina Logística - empresa que tem a concessão do empreendimento - em flagrante oposição às declarações do presidente Bolsonaro e do seu ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, os quais, em "live" do dia 2 deste mês, transmitida diretamente do Palácio do Planalto, anunciaram, exatamente, a aceleração dos trabalhos. A construção dessa estrada de ferro - fundamental para o desenvolvimento econômico do Ceará, do Piauí e de Pernambuco - foi retomada em setembro do ano passado, gerando, no trecho cearense, um efeito positivo na atividade econômica dos municípios de Lavras da Mangabeira, Aurora, Cedro, Missão Velha, Icó e Iguatu. Foram gerados 600 novos empregos, ocupados por trabalhadores desses municípios. Mas o que era doce acabou: a desaceleração de agora já desempregou 300 pessoas, número que deve crescer nos próximos dias se o Ministério da Infraestrutura não liberar mais recursos para o prosseguimento da obra. Iniciada em 2006, a Ferrovia Transnordestina é uma sinfonia inacabada que já absorveu R$ 7 bilhões, dois terços dos quais oriundos de fundos públicos, como o Finor, o FNE e o FDNE. O ministro Tarcísio de Freitas, citado sempre como um dos três auxiliares mais eficientes do presidente Bolsonaro, deve uma explicação sobre o que realmente se passa com a construção desse caminho ferroviário, que, como o Projeto São Francisco de Integração de Bacias, parece encaminhar-se para um parto a fórceps.
UM APELO
Donos de agências de viagem fazem um apelo ao governador Camilo Santana: "Assim como as de rua e de shopping centers, as lojas das agências de viagem estão, desde 18 de março, fechadas. Nossas lojas não diferem das outras. Por que mantê-las proibidas de funcionar? Precisamos de trabalhar". O turismo é o setor que mais tem sofrido nesta pandemia.
Tecnologia
Concorrendo com projetos do mundo todo, a Aço Cearense ganhou o Prêmio SAP Innovation Awards 2020 com um projeto voltado para o desenvolvimento de soluções orçamentárias. Com unidades industriais no Ceará, no Pará e no Tocantins, a empresa de Vilmar Ferreira investe mais em tecnologia, melhorando sua relação com fornecedores e clientes.
Informa a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena): o Brasil assumiu a 16ª posição no ranking mundial da fonte solar fotovoltaica. De acordo com o mapeamento da Irena, o Brasil avançou cinco posições do fim de 2018 até o fim de 2019, alcançando um total acumulado de 4.533 MW. Já está no Top 20.
Subiu o preço de quase todos os medicamentos. Por exemplo: o Dexilant, com 60 cápsulas, consumido por quem tem problemas de refluxo gastroesofágico, custava R$ 121 há um mês; hoje, custa R$ 152, com o desconto da farmácia (sem o desconto, o preço vai a R$ 170). Culpa da explosão do dólar, explica a indústria.