Sete cearenses vencem Prêmio Mulher ArcelorMittal

As vencedoras foram premiadas por projetos de impacto liderados por mulheres em diversas áreas.

Legenda: Finalistas do Prêmio Mulher ArcelorMittal, que teve sete cearenses entre as vencedoras
Foto: Divulgação

A terceira edição do Prêmio Mulher ArcelorMittal teve 77 finalistas dos Estados do Espírito Santo, Ceará e Santa Catarina. A cerimônia de entrega da premiação, transmitida ao vivo pelo YouTube, celebrou projetos de impacto liderados por mulheres em diversas áreas.

Foi marcada por emoção e celebração a cerimônia que revelou as vencedoras do Prêmio Mulher ArcelorMittal, na noite de ontem, quarta-feira, 22 de maio, com transmissão ao vivo pelo YouTube.

Em sua terceira edição, o prêmio reconheceu o talento e a dedicação de mulheres que lideram projetos transformadores no Espírito Santo, Ceará e Santa Catarina. A premiação contemplou ganhadoras em seis categorias: academia, imprensa, empresa privada (dividida em duas subcategorias), poder público, terceiro setor e empregada ArcelorMittal. 

O Ceará teve sete vencedoras.

Cada ganhadora recebeu um cartão-presente no valor de R$ 5 mil, um certificado, troféu e um pingente exclusivo, oferecido pela ArcelorMittal. Além disso, todas as 77 finalistas tiveram a oportunidade de participar de um treinamento exclusivo de 32 horas, realizado nos seus respectivos estados. 

O evento contou com a presença de finalistas, representantes da ArcelorMittal, imprensa e outros convidados.

Para o CEO da ArcelorMittal Aços Planos América Latina, Jorge Oliveira, a premiação é uma oportunidade única de destacar e incentivar o papel vital das mulheres em diversas áreas.

"O Prêmio Mulher ArcelorMittal não é apenas uma celebração do talento e da dedicação dessas mulheres extraordinárias, mas também um reconhecimento do impacto transformador que elas têm em suas comunidades e setores. A cada edição, reafirmamos nosso compromisso com a igualdade de oportunidades e com a valorização do protagonismo feminino, elementos fundamentais para construirmos uma sociedade mais justa e inovadora", afirmou Oliveira.

“Essa foi a primeira edição no Ceará e chegou não só para ficar, mas para continuar crescendo e sendo ampliado a cada edição. Eu percebi nos olhos de cada uma das finalistas um brilho especial, típico das pessoas que transformam vidas e realidades. Todas são inspiração e estão bem pertinho de nós, no nosso cotidiano, fazendo revoluções nas suas áreas de atuação”, ressaltou Erick Torres, CEO da ArcelorMittal unidade Pecém.

A ArcelorMittal tem uma área de Diversidade, Equidade & Inclusão, sendo a equidade de gênero um dos quatro grupos de afinidade que pautam as ações da empresa. Uma das recentes iniciativas foi a oferta de 30 vagas afirmativas exclusivas para mulheres estudantes de Engenharia no Programa de Estágio. 

“Temos o compromisso global de chegar a 25% de mulheres em cargos de liderança até 2030. Na nossa unidade Pecém, estamos avançando e conquistamos 15,6%. O desafio é grande, mas o empenho é maior ainda”, pontuou Gisele Sestren, gerente geral de Recursos Humanos na unidade Pecém.

Desde 2019, o Prêmio Mulher ArcelorMittal vem destacando e valorizando o protagonismo feminino na sociedade, capacitando mulheres e ampliando seu impacto positivo. A iniciativa reafirma o compromisso da ArcelorMittal em promover a igualdade de oportunidades e reconhecer o talento feminino.

A premiação é voltada para mulheres cis e transgêneros, maiores de 18 anos, residentes nos estados participantes, que lideram projetos impactantes nas esferas privada, pública ou do terceiro setor. Os projetos foram rigorosamente avaliados por uma Comissão Julgadora, composta por especialistas que consideraram critérios como criatividade, sustentabilidade, impacto, qualidade, clareza e potencial de transformação.

As cearenses premiadas são as seguintes:

Acadêmicas: Luzia Luziene de Castro Aguiar – Projeto “Mulher e a gestão de agroecossistemas: até onde pode ir o seu quintal?”

Luzia Aguiar analisou quintais produtivos de agricultoras familiares de Pentecoste, identificando o perfil socioeconômico dessas mulheres, formas de produção e dificuldades. O artigo fez parte da graduação de Luzia em Agronomia pela Unilab.

Empregadas ArcelorMittal: Giana Carla Silva Neves - Projeto “Despacho de Placas via RFID no Pecém”

Com mais de 25 anos de experiência no setor da siderurgia, a engenheira e especialista em TI Giana Carla se destacou na unidade Pecém da ArcelorMittal com um projeto que otimizou o despacho de placas de aço.

Empresa Privada (Subcategoria 1*Lívia Rodrigues Barreto - Projeto Compartilha: Sistema de Gestão de Estoque para Bancos de Sangue

Lívia Rodrigues é engenheira e sócia da startup Compartilha, uma healthtech de impacto socioambiental que otimiza a negociação de hemocomponentes entre bancos de sangue.

Imprensa: Maria Carolina Rocha Sampaio Kossling e coautora Beatriz Cavalcante - "Projeto Legados: entrevistas com empresários que contribuem para a sociedade e a economia do Ceará".

Jornalista e pedagoga, Carol Kossling atualmente é colunista e editora de Projetos do Grupo de Comunicação O Povo. Carol conduz o projeto Legados, uma série multimídia de entrevistas especiais com grandes empresários que atuam no Ceará.

Setor Público: Anna Beatriz dos Santos Marques – “Projeto Meninas digitais do Vale do Jaguaribe: fortalecimento das mulheres na TI.”

A professora adjunta da UFC (Campus Russas) Anna Beatriz coordena o projeto de extensão Meninas Digitais do Vale. A iniciativa fortalece a participação feminina nos cursos de graduação da área de Tecnologia da Informação (TI).

Setor Público: Magnólia de Sousa Rocha - Projeto “Flor do Campo: promoção do desenvolvimento econômico, empoderamento e visibilidade de mulheres de São Gonçalo do Amarante".

Magnólia Rocha foi secretária de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de São Gonçalo do Amarante. Com o projeto “Flor do Campo”, ela viabilizou políticas públicas para assistir as mulheres da zona rural do município.

Terceiro Setor: Natália Tatanka e coautora Flavia Carolina Oliveira Ludovino – "Projeto Giardino Buffet: negócio social feito por mulheres cujos lucros geram impacto positivo na comunidade do Bom Jardim.”

Natália Tatanka é psicóloga especialista em Abordagem Sistêmica Comunitária e CEO do Giardino Buffet, negócio de impacto social construído por mulheres. O trabalho e o lucro do buffet impactam positivamente a população do Grande Bom Jardim.

Veja também