Ontem, a Bolsa de Valores brasileira B3 fechou em levíssima alta de apenas 0,17%, aos 125.731 pontos, enquanto o dólar encerrou o dia praticamente na estabilidade, ou seja, com a mesma cotação da véspera: R$ 4,89.
Na Europa e nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em queda.
O destaque de ontem foi a nova queda do preço internacional do petróleo, que foi negociado abaixo de US$ 80 por barril para entrega em fevereiro. Na Bolsa de Londres, o petróleo do tipo Brent, referenciado pela Petrobras, fechou o dia valendo US$ 79,87 por barril.
Essa baixa do preço do petróleo tem a ver com a ampliação da trégua na guerra de Israel contra o Hamas, com as divergências entre países produtores de petróleo que não chegaram a um acordo sobre nova redução da produção diária e com o quadro da economia da China, que não mostra sinais mais fortes de crescimento.
Ora, se a China, que é o maior consumidor mundial de petróleo, cresce pouco, o consumo de gasolina e diesel do país também tende a crescer pouco, e isto se reflete nos preços, que caem.
Outro destaque de ontem foi o anúncio da Petrobras, feito pelo seu próprio presidente Jean Paul Prates, de que foi revertida a venda da Lubnor, a refinaria cearense que produz asfalto na Esplanada do Mucuripe, aqui em Fortaleza.
De acordo com Jean Paul Prates, a Lubnor está retornando ao controle da Petrobras, depois de haver sido vendida a uma empresa privada, que, porém, não conseguiu, no prazo legal, desvencilhar-se de alguns problemas fundiários ligados a imóveis que cercam a área da refinaria.
Assim, tirando proveito de cláusulas do contrato de venda, a Petrobras retomou a posse da Lubnor.
Também ontem foi divulgado que a Black Friday deste ano foi a prior de todas. As vendas das lojas físicas e das que vendem pela internet ficaram muito aquém do esperado.
Em Fortaleza, os supermercados que fizeram promoção com vinhos não têm do que reclamar: venderam tudo.
Nas lojas de eletroeletrônicos, porém, as vendas não alcançaram as metas estimadas.
Isto é sinal de que a população está com pouco dinheiro no bolso e com muitas dívidas para pagar.