Um exportador que usa o Porto do Mucuripe para mandar para a Europa o que produz no Ceará contou a esta coluna que aquele terminal está necessitando, para tornar-se competitivo, de novos e modernos equipamentos, principalmente de guindastes para a movimentação mais rápida e mais eficiente de contêineres.
“Os que existem hoje são antigos, reduzindo a produtividade dos operadores portuários”, disse em tom de lamento.
Ele também disse que “faltam scanners próprios”, e esta carência igualmente contribui para a baixa produtividade do porto, cujo terminal de contêineres está agora sob gestão da multinacional francesa CMA-CGM.
Na opinião do mesmo exportador, “está havendo manifestação injusta de protesto contra a CMA-CGM, que ganhou uma licitação pública e que agora está estabelecendo novos padrões a todos os que usam o Porto do Mucuripe para exportar ou importar”.
Ele acrescentou:
“Minha empresa, por exemplo, está cumprindo o que foi estabelecido pelo concessionário do terminal. Isto é assim aqui, também no Pecém e em qualquer porto”.
A propósito: uma fonte da Companhia Docas do Ceará, empresa federal de economia mista que administra o Porto do Mucuripe, disse ontem à coluna que seu novo presidente, o engenheiro Lúcio Ferreira Gomes, só falará a respeito do tema quando dispuser de todas as informações pertinentes.