Elaborado pela Concremat, hoje controlada por capitais chineses, mas com participação brasileira, ficou pronto o projeto básico da nova ampliação do Porto do Pecém, em cujas obras serão investidos R$ 1,3 bilhão.
Uma fonte do governo do Estado revelou à coluna que todo o investimento será suportado pela própria Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S/A), que administra o terminal portuário, sua área industrial e a ZPE.
De acordo com a mesma fonte, o projeto prevê, entre outras coisas, o prolongamento, em mais 900 metros, do molhe Leste de proteção do porto e de suas duas pontes de acesso e a construção de um novo molhe de proteção na face Norte do Porto, cuja extensão será de cerca de 1.700 metros.
Com essas duas providências, será criada nova área protegida dentro da qual serão construídos um novo píer para a movimentação de granéis líquidos e de gás natural e um novo Terminal de Múltiplo Uso (TMUT), que terá um espaço especial para a movimentação de equipamentos e máquinas a serem utilizados pelas empresas que instalarão as torres, pás, naceles e geradores dos futuros parques de geração de energia eólica “offshore” (dentro do mar).
A profundidade nessa nova área protegida será de 17 metros.
Todo esse conjunto de obras será bancado pela CIPP S/A, de cujo capital faz parte, com 30% de participação, o Porto de Roterdã.
A empresa administradora do Complexo do Pecém buscará financiamento internacional, cujos juros são mais baratos do que os cobrados pelos bancos brasileiros – acrescentou a fonte.