M. Dias Branco de novo no ìndice de Sustentabilidade da B3

Pela terceira vez consecutiva, a empresa cearense integra a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores. E mais: Novo SRH agrada empresário e desagrada comitês de bacias

Legenda: Foto do complexo industrial de M. Dias Branco na BR-116, em Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza
Foto: Divulgação

Uma informação que esta coluna transmite com alegria: 

Pela terceira vez consecutiva, a cearense M. Dias Branco foi selecionada para integrar a 18ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores B3, que valerá a partir da próxima segunda-feira, 2 de janeiro.
 
O anúncio foi feito ontem. A nova carteira reunirá 70 ações de 70 companhias, entre elas a empresa cearense.

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Líder nacional em massas e biscoitos, M. Dias Branco é dona de marcas como Adria, Piraquê, Vitarella, Fortaleza, Richester e Isabela, e recentemente fez duas grandes aquisições para tornar-se líder em snack saudáveis: ela comprou neste ano a Jasmine Alimentos, empresa referência em alimentação saudável no Brasil, e, em 2021, a Fit Food, empresa com portfólio completo que une sabor, saudabilidade e praticidade, em 2021.

“A M. Dias Branco tem procurado evoluir constantemente no aspecto ambiental, social e de governança. Como exemplo, nossa Agenda 2030, divulgada neste ano, possui metas públicas conectadas aos pilares do ESG. A permanência na carteira ISE, pela terceira vez consecutiva, é uma demonstração de evolução da Companhia”, destaca Tiago Timbó, gerente de Comunicação, Cultura e Sustentabilidade da empresa.

ANUNCIADO NOVO SECRETÁRIO DE RECURSOS HÍDRICOS

Em alguns comitês de bacias, a escolha, anunciada ontem, do futuro secretário de Recursos Hídricos, deputado federal Marcos Robério Ribeiro, não repercutiu positivamente, digamos assim. 

Esses comitês, que são ouvidos na elaboração das políticas públicas ligadas à produção e distribuição das águas dos rios, preferiam na posição um técnico da área.

A SRH é um organismo eminentemente técnico, do qual está saindo um técnico para a entrada de um político.

Mas, se houve restrição nos comitês de bacias, a indicação de Ribeiro teve, na área do empresariado da agropecuária, foi bem recebida. 

Sem graduação acadêmica, mas bom de voto, Ribeiro foi prefeito do município de Itarema por dois mandatos, entre 2005 e 2012, e em seguida deputado estadual entre 2015 e 2018. Foi eleito deputado federal em 2018 e reeleito em outubro deste ano.

“Ele é um homem do diálogo, compreende com facilidade os problemas e, imediatamente, busca a solução, sempre consultando quem pode oferecer o melhor conselho”, como disse à coluna o empresário Cristiano Maia, agropecuarista, industrial do setor de ração para animais e, ainda, maior produtor de camarão do país.

Sem fazer comentários sobre o secretário indicado, o presidente da Federação da Agricultura do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, apenas lamentou a saída do engenheiro Francisco Teixeira. 
 
Com a chegada de Robério Ribeiro ao comando da SRH, abre-se uma vaga na bancada cearense na Câmara dos Deputados, a qual será ocupada pelo primeiro suplente pedetista, Leônidas Cristino.

Marcos Robério Ribeiro substituirá o engenheiro Francisco Teixeira, um especialista em recursos hídricos, que foi ministro da Integração Nacional no governo da presidente Dilma Rousseff.  

Entre os empresários da agropecuária, esta coluna apurou que, por ser político, o futuro titular da SRH deverá ter sensibilidade suficiente para cercar-se de técnicos, ouvindo-os, principalmente agora, quando o setor primário da economia cearense avança com investimentos próprios em tecnologia e em inovação, necessitando de garantia de água para produzir alimentos.

A tarefa da SRH é exatamente assegurar a oferta de recursos hídricos para quem trabalha produz no campo e nas cidades.