Rápido no gatilho, o engenheiro Joaquim Rolim, secretário Executivo da Indústria da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) do Governo do Estado, rechaçou um relatório do City Bank, divulgado ontem, segundo o qual a Petrobras não deve fazer investimentos em projetos de geração de energia eólica porque, entre outras, o Brasil não está a necessitar de mais energia neste momento.
O documento do City diz ainda que são altíssimos os custos de implantação de um projeto de geração eólica e acentua que ainda há imensas possibilidades de geração onshore, ou seja, em terra firme, no continente.
Por uma rede social, Joaquim Rolim – que ontem foi instado por esta a coluna a opinar sobre o relatório do City Bank, mas não pode atender o pedido – escreveu o seguinte:
“Bom dia, amigos!! Apresento a seguir algumas justificativas para o investimento em eólica offshore:
“1) Eólica onshore, nos primeiros leilões, custou o equivalente a R$ 800/MWh, hoje está em torno de R$ 170/MWh;
“2) Outro aspecto importante é a produtividade (fator de capacidade): 55% a 62% em média da offshore comparado a 43% em média da onshore, e 40% que são a média do setor elétrico brasileiro;
“3) Necessidade de ampliar a diversificação da matriz energética brasileira, para evitar riscos de racionamento como em 2021;
“4) A eólica offshore fica próxima de centros de consumo, evitando mais linhas de transmissão;
“5) Pode contribuir para o desenvolvimento do Hidrogênio Verde.”