Fiec posiciona-se diante da Nova Política Industrial

Em nota protocolar, divulgada na tarde desta terça-feira, 23, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará destaca os pontos principais do documento lançado ontem pelo presidente Lula

Legenda: A Fiec destaca em nota os pontos principais da Nova Política Industrial do país
Foto: Divulgação

Um dia depois de anunciada pelo presidente Lula, a Nova Política Industrial do país – que mobilizará R$ 300 bilhões no período 2024-2026 – mereceu na tarde desta terça-feira, 23, um posicionamento da Fiec. A entidade que congrega os industriais cearenses divulgou uma nota protocolar na qual destaca os pontos que considera mais importantes da proposta.

A íntegra da nota é a seguinte: 

“A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) considera a Nova Política Industrial um avanço na tentativa de reverter o processo de desindustrialização brasileiro, que vem ocorrendo de forma mais intensa desde a década de 1980. 

“O Plano prioriza setores como agroindústria, saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e tecnologia de defesa, com políticas transversais. 

“A melhoria do ambiente de negócios é uma das frentes de atuação da Nova Indústria Brasil e tem como foco a redução do Custo Brasil, que tanto atrapalha a competitividade da economia brasileira. 

“O acesso às linhas de financiamento irá alavancar a modernização do parque industrial brasileiro, que se constitui uma das prioridades para a utilização dos recursos da Nova Política transformação digital, e a transição energética da indústria, sendo essas duas das principais iniciativas para a melhoria da competitividade. 

“As energias renováveis são focalizadas como centrais na descarbonização da indústria, transição energética, economia circular e na bioeconomia. 

“A Economia da Saúde e a Economia do Mar também são prioridades no Plano, e podem se constituir em novos Polos de Desenvolvimento Industrial. 

“A Estratégia Nacional de Economia Circular e o Programa Brasil Mais Sustentável são dois componentes da Nova Indústria que reforçam a vanguarda do Plano em priorizar a cultura ESG e a disseminação da cultura de responsabilidade social, ambiental e de governança corporativa na indústria brasileira. 

“Destacam-se as iniciativas para melhorar os processos burocráticos e de propriedade industrial. 

“A redução das desigualdades regionais consta como um dos princípios do Plano, sendo isso fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população. Garantir a viabilidade dos recursos deve ser a grande preocupação para o sucesso da Nova Política.”

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