Fiec em Londres: como pessoas e empresas podem transformar realidades

Rui do Ceará, superintendente do Sistema Verdes Mares, que integra a missão, diz que é oportunidade rara de explorar o que há de inovador no mundo da tecnologia, da governança digital e da Indústria 5.0.

Legenda: Rui do Ceará (no meio, de camisa azul) ouve uma das aulas na Imperial College. Na ponyta da mesa, Ricardo Cavalcante, presidente da Fiec,
Foto: Divulgação

Esta quarta-feira, 16, é o terceiro dos cinco dias de duração da Missão Empresarial que, organizada pela Federação das Indústrias do Ceará, trouxe à capital britânica 40 empresários e executivos de empresas cearenses públicas e privadas que têm ouvido aulas ministradas pelos professores PHDs da Imperial College, de Londres, a segunda maior universidade do mundo.  

A pedido desta coluna, Rui do Ceará, superintendente do Sistema Verdes Mares, elaborou o texto abaixo, que resume a importância e os objetivos da missão, cuja programação foi organizada em conjunto pelo Instituto Euvaldo Loddi (IEL-Ceará) com a direção da Imperial College. Com a palavra, Rui do Ceará:

“Estes dias em Londres têm sido uma verdadeira imersão no futuro. Participar de um programa organizado pela FIEC e IEL, junto a executivos, empresários e líderes do terceiro setor, na Imperial College, é uma experiência que transcende o simples aprendizado acadêmico. O que estamos a vivenciar aqui é uma oportunidade rara de explorar o que há de mais inovador no mundo da tecnologia, da governança digital e da tão comentada Indústria 5.0.

“Cada palestra, cada encontro, é uma injeção de novos conceitos e ideias que nos desafiam a pensar além. Desde o início, com o tour pelo campus, guiado por especialistas como David Brown e Rahul Dhadhpale, até os encontros mais técnicos sobre o uso da Inteligência Artificial com a Faculty AI, vamos desenhando um panorama de como o futuro está sendo moldado em lugares como a Imperial College London.

“Confesso que uma das discussões mais impactantes foi sobre a questão dos dados soberanos e a governança digital. As palavras de Yves-Alexandre de Montjoye ressoaram profundamente em mim, especialmente quando falamos sobre privacidade e o poder da informação nas mãos certas (ou erradas). Saí dessa apresentação com a certeza de que a proteção de dados é, sem dúvida, um dos maiores desafios que enfrentaremos nos próximos anos, tanto no nível empresarial quanto pessoal.

“Outro ponto alto foi a visita à Bloomberg, onde discutimos sobre sustentabilidade, ESG e como as práticas responsáveis estão se tornando cruciais para os negócios globais. É impressionante ver como grandes empresas estão adaptando seus processos para serem não apenas lucrativas, mas também socialmente responsáveis. Isso nos faz pensar em como podemos aplicar esses conceitos no nosso cotidiano, no Ceará.

“No fim das contas, essa imersão é muito mais do que apenas tecnologia e negócios. É sobre como a colaboração entre pessoas e empresas pode transformar realidades, como podemos usar essas inovações para melhorar o nosso estado e as vidas que impactamos. Tenho certeza de que o que estamos aprendendo aqui será fundamental para fortalecer a competitividade do Ceará nos próximos anos.

“Estou ansioso para compartilhar mais dessas ideias com todos do Sistema Verdes Mares. Acredito que juntos poderemos aplicar muito do que vimos aqui para continuar inovando e avançando. Vamos em frente, com a certeza de que o futuro já está entre nós. Cabe-nos moldá-lo.”

O período de imersão da missão empresarial da Fiec prosseguirá até sexta-feira, 18,

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