No próximo dia 26 de agosto, um sábado, na cidade de Morada Nova, a Federação da Agricultura e Pecuária (Faec) promoverá o II Encontro de Produtores Rurais do Ceará (Eproce).
A exemplo do primeiro, realizado em Quixeramobim, o próximo debaterá sobre as questões de interesse da agropecuária cearense, incluindo o segmento da carcinicultura.
O presidente da Faec, Amílcar Silveira, disse à coluna que ao evento deverão comparecer cerca de duas mil pessoas, mais de mil das quais já estão inscritas.
De acordo com ele, o Eproce é um fórum amplo, democrático, destinado a colher as opiniões e sugestões de quem produz no campo, principalmente os de pequeno porte, que “quase não espaço nem voz para expor as suas dificuldades e encaminhar as soluções”.
Como Morada Nova e, também, os municípios da região do Médio e Baixo Jaguaribe estão, em alta velocidade, transformando-se num polo produtor de camarão, a presença dos carcinicultores no II Eproce deverá ser acentuada.
Hoje, explica Amílcar Silveira, há questões que dificultam a atividade da carcinicultura, entre as quais citou a burocracia estatal para o licenciamento ambiental e a tributação, temas que já vêm sendo tratados pela Faec e as lideranças da carcinicultura com o governo do Estado.
Uma dessas questões refere-se às divergências de operação de unidades da Secretaria da Fazenda no interior do Estado. Em alguns municípios, essas unidades da Sefaz impõe uma regra; noutros, a regra é diferente para a solução do mesmo problema.