Faec, Acesu, Sindlacticínios e Judiciário unidos contra lácteos ilegais

Amanhã, às 15 horas, na sede da Faec, haverá reunião das entidades para a adoção de medidas que evite a entrada no Ceará de produtos lácteos de procedência e fabricação duvidosa

Legenda: Boa parte dos produtos lácteos comercializados em Fortaleza é ilegal: não paga imposto e nem tem selo da vigilância sanitária
Foto: Melquíades Júnior / Diário do Nordeste

Juntaram-se a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), a Associação Cearense de Supermercados (Acesu) e o Sindicato da Indústria de Lacticínios, cujos dirigentes terão reunião amanhã, terça-feira, 17, às 15 horas, com representantes do Poder Judiciário com os quais debaterão providências para enfrentar a entrada clandestina de produtos lácteos de procedência e fabricação duvidosas no mercado cearense.

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Para o presidente do Sindicato da Indústria de Lacticínios do Ceará, José Antunes Mota, “a entrada desses produtos no Ceará, da forma ilegal que há anos se registra sem qualquer reação dos organismos competentes do estado, coloca em risco a saúde do cearense pela ausência de certificação de qualidade do que chega e é vendido aqui e pela clara falta de correta embalagem”.

Também causa prejuízo ao Fisco estadual, “pois tudo vem despachado sem nota fiscal; prejudica os pequenos laticinistas do interior do Ceará, por meio de uma concorrência desleal; e, por fim, ludibria o consumidor, que compra gato por lebre”.

Por sua vez, o presidente da Faec, Amílcar Silveira, corroborando as opiniões de Antunes Mota, pretende que, na reunião de amanhã, a Acesu assuma, também, uma posição de defesa dos lácteos cearenses, dando preferência ao que é produzido no Ceará”.