Evangelho de hoje, 5ª feira, 09/03/23 (Lc 16, 19-31

Mas Abraão disse ao homem rico: `Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'.

Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 'Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'. Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento'. Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!' O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter'. Mas Abraão lhe disse: `Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'. 

Reflexão – A Palavra de Deus é quem nos previne.

CNA, com Faec, recepciona nova embaixadora da Austrália

Sophie Davies ouviu do presidente da Federação da Agricultura do Ceará, Amílcar Silveira, a informação de que o agro cearense quer estreitar relações com os australianos

Legenda: Embaixadora da Austrália no Brasil, Sophie Davies, é recebida na CNA pelos líderes do agro brasileiro. O presidente da Faec é o último à direita
Foto: CNA / Divulgação

Ontem, em Brasília, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, participou da recepção à nova embaixadora da Austrália no Brasil, Sophie Davies. 

A recepção aconteceu na sede da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em Brasília. No encontro, foram debatidas as possibilidades de aprofundamento das relações bilaterais no setor agropecuário, além do trabalho do Sistema CNA/Senar para aumentar a competitividade e internacionalização dos produtos do agro brasileiro.

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Davies foi recebida pelo presidente da CNA, João Martins, que apresentou as ações do Sistema CNA/Senar a favor dos produtores rurais. Martins falou também da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar e do projeto AgroBR, parceria com a Apex-Brasil, que apoia a internacionalização de pequenos e médios produtores rurais visando a ampliação da pauta exportadora brasileira. 

Falando à embaixadora, o presidente da Faec, disse que, “além de ser o maior exportador de melão do Brasil, o Ceará tem um grande potencial exportador em outros segmentos, sobretudo nos perímetros irrigados”.

Amílcar Silveira acrescentou:

“Neste ano, por exemplo, devemos começar a exportar para o Canadá limão produzido na Chapada do Apodi. Assim, é muito importante estreitar laços com outros países, como estamos fazendo hoje com a Austrália”.

A embaixadora Sophie Davies, por sua vez, falou sobre as semelhanças da produção agrícola entre os dois países e destacou a importância do Brasil na garantia da segurança alimentar mundial. "Grande parte dos alimentos consumidos no mundo são e serão provenientes do Brasil”, disse ela.

O encontro contou com a presença de uma comitiva da embaixada da Austrália e de diretores e presidentes de Federações estaduais de agricultura e pecuária. 



A nossa vivência aqui na terra já pode ser um testemunho de que estamos salvos e um dia iremos viver na companhia dos anjos ou no meio dos tormentos. A Palavra de Deus é para nós uma advertência porque nos ensina como podemos nos apropriar dos terrenos celestes e nos previne sobre o resultado da nossa vida.  Aquele homem rico viveu aqui na terra aproveitando-se de tudo o que possuía para deleitar-se e satisfazer apenas a sua carne, isto é, o seu apetite humano, como se um dia não tivesse que se apartar do seu patrimônio. O pobre, por força das circunstâncias teve uma experiência completamente oposta e provou das agruras da vida por conta da sua completa miséria. O rico teve todas as chances para bem viver com a sua riqueza fazendo dela um trampolim para alcançar a vida plena depois que partisse para a outra existência. Infelizmente, muitos ainda não compreenderam isso, por isso, a parábola do rico e do Lázaro nos mostra uma situação, ainda hoje, persistente dentro da nossa realidade de vida.  A conjuntura do rico e do Lázaro nos dá uma amostra do julgamento de Deus.  Não podemos nos confundir achando que a riqueza é uma coisa má, no entanto, há uma condição imprescindível para que ela seja um instrumento para a nossa salvação: a de partilharmos os nossos bens e nossos terrenos da terra com os outros moradores. O mal é quando queremos ter tudo só para nós e desprezamos àqueles que vivem à nossa porta implorando por migalhas porque não possuem o suficiente para viverem com dignidade. Jesus nos fala que o rico recebe os bens durante a vida e o pobre, os males, mas que na outra vida dar-se-á o contrário. O pobre existe para dar ao rico uma chance de empregar os seus bens e assim poder obter ainda muito mais para ajudar a quem precisar. Jesus também nos mostra a perspectiva da eternidade para o rico avarento e o pobre humilhado: para o primeiro a região dos mortos que é a ausência de Deus e para o segundo, o seio de Abraão, isto é, a presença de Deus, na companhia dos anjos e tendo consolo para as suas dores. Precisamos refletir no tempo atual da nossa vida quando temos a oportunidade de pôr em prática todos os ensinamentos da Palavra de Jesus a fim de não tenhamos a mesma sorte dos mesquinhos.    – Como você está usando os bens que tem recebido aqui na terra? – Você sabia que aqui na terra estamos preparando o nosso terreno no céu? – Você tem partilhado com alguém de tudo que possui ou tem dado somente migalhas que sobram da sua mesa? Você tem a consciência tranquila diante de Deus?   

Helena Colares Serpa – Comunidade Católica Missionária Mariana UM NOVO CAMINHO