Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Reflexão – Na Cruz, Jesus nos entregou a Sua Mãe!
O retrato de Maria, firme aos pés da Cruz, deve ser guardado na nossa mente como o Retrato de Mãe que cumpriu a vontade de Deus entregando o Seu Filho para que tivéssemos uma vida nova e ao mesmo tempo se oferecendo para ser a Mãe da nova humanidade. Que grande bênção para nós a de termos sido entregues a Nossa Senhora pelo Seu próprio Filho, quando estava aos pés da Cruz! Em Maria, todos nós somos também cheios de graça, pois, Ela é a distribuidora das graças que Seu Filho derramou na Cruz! Foi na Cruz, como numa cátedra que Jesus pronunciou as Suas últimas palavras, que revelou a Sua sede de nós, que perdoou aos Seus algozes e verteu Sangue e Água do peito para nos lavar e purificar e, ao mesmo tempo nos revelar a grande graça de nos dar a Sua Mãe para que possamos seguir o seu exemplo de santidade! Somos filhos e filhas de Maria, nunca poderemos negar a nossa filiação. E assim como são João a levou para a sua casa, nós também a trazemos junto de nós no nosso coração, na nossa casa, na nossa família, como aquela que organiza a nossa vida e nos ensina a fazer tudo o que Jesus nos manda fazer! – Maria, mãe de Jesus, mãe da Igreja, rogai por nós!
Helena Colares Serpa – Comunidade Católica Missionária Mariana UM NOVO CAMINHO