Empresário sugere ao futuro governador: mantenha a matriz gerencial

Honório Pinheiro, sócio e CEO da rede Supermercado Pinheiro, alegra-se com o aumento das vendas, a queda do desemprego e da inflação e a subida do PIB. E mais: 1) Servtec Energia investe em MG; 2) Chesf lucra R$ 1,1 bi; 3) Barraca de praia com energia solar

Legenda: As vendas do comércio varejista crescem e mostram economia crescendo
Foto: Diário do Nordeste

Sócio e CEO da rede varejista Supermercado Pinheiro, o empresário Honório Pinheiro revela que as vendas “tomaram, nas últimas semanas, uma curva ascendente que se acentua nesta segunda quinzena de agosto”.   

Ele, que sempre foi um otimista, permanece panglossiano, “porque a economia emite fortes sinais de reaquecimento: a inflação está em queda, assim como o desemprego, e a atividade do varejo ingressa naquele período que começa agora e desembocará no Natal, quando tudo de bom sempre acontece”.  

Para Honório Pinheiro, o Ceará está neste momento “unindo o útil ao agradável”, e ele explica o que isto quer dizer: 

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“Temos o agradável da boa situação das contas públicas do Estado, ao mesmo tempo em que dispomos, também, do útil, que é a boa gestão da equipe econômica do ministro Paulo Guedes, que mantém a inflação e o desemprego em declive e o crescimento em alta, e tudo isto repercute junto ao consumidor e, de modo positivo, na performance das empresas”, diz o CEO do Pinheiro Supermercado.  

Honório Pinheiro não tem dúvida de que “este segundo semestre de 2022 será bem melhor do que o segundo semestre do ano passado, pois a pandemia já foi praticamente debelada; a vida da população cearense voltou ao normal; a indústria, o comércio e os serviços operam em ritmo acelerado; os eventos sociais, empregadores intensivos demão de obra, retomaram sua rotina, enfim, tudo caminha para um fim de ano que será bom para todos os setores da atividade econômica”.  

Recusando-se a falar de política, ele apenas faz um apelo aos candidatos ao governo do Ceará:   

“Que o próximo governador mantenha a matriz gerencial do Estado, honre os contratos celebrados com os investidores nacionais e estrangeiros, siga gastando apenas o que permite a receita e mantenha o Ceará inserido no contexto da economia mundial, para o que será necessário alargar o investimento na inovação tecnológica”.   

BARRACA DE PRAIA COM ENERGIA SOLAR  

Há uma espécie de corrida à energia solar. Aqui em Fortaleza, a última notícia dá conta de que a barraca Santa Praia, na Praia do Futuro, decidiu instalar, sobre os seus telhados, um conjunto de placas solares fotovoltaicas para a geração da energia que consome.   

Para isto, contratou a H3 Solar, empresa cearense especializada em projetar, instalar e manter projetos de geração solar para pessoas físicas e jurídicas.   

A barraca Santa Praia terá 352 módulos solares com potência de 460 KW, o que representará uma economia anual de R$ 250 mil na sua conta de energia elétrica.  

SERVTEC ENERGIA: BOA NOTÍCIA  

Boa novidade: a Comerc Energia – cujo capital tem 50% da Vibra (antiga BR Distribuidora) e 50% da Perfin, da qual faz parte a cearense Servtec Energia, controlada pelo empresário Lauro Fiúza Júnior – está investindo R$ 6 bilhões na implantação de um projeto de geração de energia solar fotovoltaica no município de Hélio Vargas, no Norte de Minas Gerais.  

A potência instalada desse empreendimento será de 670 MW. O projeto ocupará uma área de 1.500 hectares.   

Falando ontem a esta coluna, Lauro Fiúza Júnior, disse que o futuro das energias renováveis no Brasil passará, obrigatoriamente, pela geração eólica offshore (dentro do mar), cuja regulamentação está sendo votada nesta semana pelo Congresso Nacional.  

CHESF LUCRA R$ 1,1 BI NO 1º SEMESTRE 

Saiu ontem 16, o balanço financeiro da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), relativo ao primeiro semestre deste 2022.   

O lucro líquido da empresa alcançou R$ 1,13 bilhão.   

Um dado destacar: o aumento de R$ 654 milhões na Receita Operacional Líquida, cujo montante totalizou R$ 4,2 bilhões.   

A Chesf tem 14 usinas hidrelétricas, uma termelétrica, 111 subestações e mais de 19 mil quilômetros de linhas de transmissão

Detalhe: a Chesf foi, até recentemente, uma empresa pública. Agora, ela integra o grupo de empresas da Eletrobras, privatizada há dois meses.