Em outubro, região Nordeste teve inflação menor do que a do país

No acumulado de 12 meses, ou seja, de outubro de 2023 a outubro de 2024, o IPCA da região nordestina está em 4,26%, inferior ao registrado para o Brasil, que é de 4,76%.

Legenda: O novo economista chefe do Etene, do BNB, Rogério Sobreira, analisou os dados da inflação no Nordeste
Foto: Fernando Cavalcante / BNB

Uma informação procedente do BNB está chegando, e ela diz que a inflação na região Nordeste se manteve abaixo da média nacional em outubro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA de outubro na região nordestina ficou em 0,47%, enquanto a do Brasil como um todo o índice alcançou 0,56%, confirmando a tendência de aceleração dos preços sinalizada pelo IPCA-15.

Os dados foram analisados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisa do Banco do Nordeste.

No acumulado de 12 meses, o IPCA da região Nordeste está em 4,26%, inferior ao registrado para o Brasil, que é de 4,76%. No ano, o IPCA do Nordeste é de 3,78%, ligeiramente menor do que os 3,88% observados para o Brasil

Em outubro, foram observadas elevações nos principais grupos de consumo em relação ao mês de setembro, tanto no Nordeste quanto no restante do país. No grupo de Alimentação e bebidas, a alta foi de 0,6% na região, revertendo a queda de 0,06% em setembro. Artigos de residência (móveis e utensílios, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, consertos e manutenção) subiram 0,37%, contra 0,27% em setembro, e Vestuário teve aumento de 0,78%, após recuo de 0,06% no mês anterior.

O grupo de Saúde e cuidados pessoais registrou uma alta de 0,81%, contrastando com a queda de 0,28% em setembro. Comunicação (dados e telefonia) apresentou aumento de 0,34%, após retração de 0,09% no mês anterior. "Essas elevações foram observadas em praticamente todos os grupos, tanto na região quanto no país, mas, no Nordeste, a intensidade dos aumentos foi menor em comparação com o Brasil", como destaca o economista chefe do Etene, Rogério Sobreira.

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