Curso de Economia da Unifor cria Índice de Ações Cearenses

Integram o IAC oito empresas, todas com sede no Ceará e todas com ações negociadas na Bolsa. No IAC relativo ao exercício de 2022, M. Dias Branco surge na liderança.

Legenda: No IAC de 2022, a liderança é M. Dias Branco, que é também líder do mercado nacional de massas e biscoitos
Foto: Ares Soares / Unifor

Professores e alunos do Curso de Ciências Econômicas da Universidade de Fortaleza (Unifor) criaram o Índice de Ações Cearenses (IAC), cujo objetivo é “acompanhar o desempenho médio das cotações das empresas do Ceará que possuem capital aberto em bolsas de valores e ser ‘benchmark’ (referência) para aplicações financeiras, como (IBOV, CDI, S&P500, Dólar etc.), fundos de investimentos, portfólios, entre outros.”

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Os que administram o IAC esclarecem que “não se trata de recomendação de investimento, pois é um indicador estritamente acadêmico”. E dizem mais:

“Portanto, não há garantia de que uma estratégia de investimentos baseada no IAC será bem-sucedida. O IAC não emite, patrocina, endossa, comercializa, oferece ou expressa qualquer opinião sobre valores mobiliários baseado ou vinculado a um retorno de investimento relacionado ao desempenho do Índice de Ações Cearense. O IAC mede o desempenho histórico, de maneira que os retornos passados não são garantia de retornos futuros.”

Os autores do IAC são os professores Allisson David de Oliveira Martins e Ricardo Eleutério Rocha e os alunos Alysson Inácio de Oliveira, Catherine dos Santos Rodrigues e Vicente Aníbal da Silva Neto.

O Índice das Ações Cearenses é integrado pelas seguintes empresas, todas com ações negociadas na Bolsa de Valores: 

Arco Educação, Banco do Nordeste (BNB), Coelce, Grendene, Hapvida, M. Dias Branco, Pague Menos e Aeris, todas com sede no Ceará. 

O IAC de 2022, que veio à luz nesta semana, mostra a liderança do grupo M. Dias Branco.

Os seus autores informam:

“O IAC é obtido pelo preço de fechamento dos ativos e ponderado pelas ações em free float, no qual representa aquelas ações que estão em posse do mercado e, portanto, são negociadas livremente através da bolsa. 

"No IAC não são utilizados critérios de ponderação com base no Índice de Negociabilidade (IN). No tocante à definição dos pesos, foram padronizadas as quantidades de ações em ‘free float’ (flutuação livre), de forma a possibilitar que as empresas contidas no índice possuam no mínimo 1% da quantidade total. 

“Nesses casos, foi subtraído da empresa com maior quantidade e atribuída esta quantidade às demais empresas, de modo que obtivesse o mínimo de 1% de ações em negociação livremente no mercado.  Esta padronização não altera a quantidade total do ‘free float’ do índice. 

"Para a(s) empresa(s) listada(s) no exterior, para fins de conversão de moeda, foi definida a utilização do dólar de fechamento, informado pelo Banco Central do Brasil (BCB). Além disto, nos dias em que não foram apuradas as cotações do câmbio, repetiu-se a cotação do dia anterior."