Congestionada, Avenida Washington Soares pede via alternativa

Um projeto antigo, da gestão do governador Cid Gomes, de construção de uma avenida paralela pode ser refeito para melhorar o tráfego naquela região do lado Leste de Fortaleza

Legenda: A Avenida Washington Soares, sempre congestionada, está chegando ao limite de sua capacidade de tráfego
Foto: JL Rosa

Uma fonte da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) do Governo do Estado vazou ontem para esta coluna a informação de que está sendo retomada – mas de maneira bem discreta – a ideia de construção de uma avenida paralela à Washington Soares, cuja capacidade de tráfego parece haver chegado ao limite, de que é prova o seu permanente congestionamento. 

De acordo com a mesma fonte, não será difícil transformar a ideia em projeto, mesmo porque ele já existe desde a época da gestão do governador Cid Gomes. Uma cópia dele está na Seinfra, cujos técnicos terão de adaptá-lo às novas condições de tráfego de toda a área de influência da Washington Soares e, também, às novas exigências da mobilidade urbana.

Uma dessas exigências é a implantação de uma avenida paralela com os mesmos padrões da outra existente – incluindo pistas duplas com três faixas de rolamento cada uma e canteiro central – mas acrescentando a ela uma ponte estaiada sobre o rio Cocó, detalhe arquitetônico que também integra o antigo projeto da projetada artéria.

Outro detalhe a ser acrescentado ao projeto: a nova avenida teria início no Parque do Cocó – onde começa a Washington Soares, que oficialmente é denominada de CE-040 – e se estenderia até a Avenida Maestro Lisboa, sendo, assim, uma boa alternativa para quem reside, trabalha ou estuda nos bairros do lado Leste de Fortaleza, como Edson Queiroz, e para quem vai e vem da Lagoa Redonda e do Porto das Dunas, onde está o Beach Park.

Segundo a fonte desta informação, o projeto da antiga avenida terá de ser revisto, melhorado e ampliado tendo em vista, exatamente, o rápido crescimento da capital cearense, que se expandiu para o Leste e o Sudeste, alcançando os limites de Aquiraz e Eusébio, que são hoje, praticamente, duas cidades-dormitório da Região Metropolitana de Fortaleza. 

Veja também