Falando para um grupo de 19 empresários cearenses da indústria e da agropecuária, com os quais se reuniu ontem aqui em Fortaleza, o senador Cid Gomes disse que o Ceará precisa de construir, no mais breve espaço de tempo possível, “uma classe média rural”, e para isso não poderá repetir “os erros dos nossos antepassados”.
O presidente da Federação da Agricultura (Faec), Amílcar Silveira, e o presidente da Rede Brasileira de Irrigação e Drenagem, Luís Roberto Barcelos, que estava sentado à sua direita, aplaudiram a sugestão. Carlos Prado, vice-presidente da Fiec, Jorge Parente, Cristiano Maia e Raimundo Delfino, sentados à esquerda de Cuid Gomes, menearam a cabeça de forma afirmativa, também.
Bem-disposto e já se declarando “um produtor rural”, pois recebeu a licença ambiental para o seu projeto, já iniciado, de implantação de uma floresta de eucaliptos na geografia do município de Coreaú, Cid Gomes falou com propriedade sobre a potencialidade do semiárido cearense, “que é uma área propícia para a produção de uva e outras frutas, pois dispõe de sol o ano inteiro”.
Cid disse mais:
“A nossa grande riqueza é o sol. E o solo, também, pois a tecnologia moderna transforma em produtivo o que parece ser impróprio para a produção agrícola. A região do Cerrado, no Centro Oeste do país, é um exemplo disto: ela nada produzia 50 anos atrás, antes que a Embrapa criasse e desenvolvesse as sementes de soja, algodão e milho que fizeram daquela área o que é hoje: o berço da moderna e gigante agricultura brasileira, uma das três maiores do mundo”.
Cid Gomes também falou de política e, resumidamente, esta coluna pode afirmar queele criticou o presidente Jair Bolsonaro e elogiou o ptresidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.