Chuvas pioram estradas do Polo Agromineral da Chapada do Apodi

Só uma empresa agrícola produzirá, neste ano, 10 mil toneladas de algodão e soja. Transportar esse volume por estradas já deterioradas causará prejuízos ao produtor, ao transportador e ao industrial

Legenda: Estradas da Chapada do Apodi estão deterioradas. A situação piorou com as primeiras chuvas
Foto: Natinho Rodrigues/Diário do Nordeste

Esta coluna abordou, na semana passada, a situação em que se encontram as estradas vicinais dos municípios de Limoeiro do Norte, de Tabuleiro do Norte e de Quixeré, pelas quais é transportada a produção de frutas, grãos e minérios da Chapada do Apodi.

Ontem, a coluna apurou que somente uma empresa agrícola vai colher, neste ano, na Chapada do Apodi, 10 mil toneladas de algodão e soja. 

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Transportar, usando caminhões pesados, todo esse volume de carga por estradas em avançado estado de deterioração “será causar enorme prejuízo ao produtor, ao transportador, ao industrial que comprou a produção para beneficia-la na sua fábrica localizada a 250 quilômetros de distância e, de quebra à economia dos municípios e do estado”, como disse um agripecuarista com fazenda de produção naquela região.

Ontem, um grupo de empresários da agropecuária reuniu-se para debater o assunto. Ficou decidido que um deles procurará contato com o titular da Superintendência de Obras Públicas (SOP), engenheiro Quintino Vieira, mantido no cargo por decisão do governador Elmano de Freitas.

Os agropecuaristas e industriais de Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte e Quixerá já mantêm boa relação com o superintendente da SOP.

Os agricultores da Chapada do Apodi estão agora mais preocupados com a situação tendo em vista que já estão caindo as primeiras boas e pesadas chuvas deste ano, piorando a situação das estradas da região e exigindo uma rápida providência que evite maiores prejuízos a quem trabalha, produz e transporta ali.