Ceará tem no Ibama mais 7 projetos de geração eólica offshore

Dois desses projetos, com potência total de 6 mil MW, são da multinacional japonesa Shizen e serão localizados no litoral de Camocim

Legenda: O Ceará já tem projetos de geração eólica offshore que alcançam potência de 48 GW
Foto: Shutterstock

Informa o secretário do Desenvolvimento Econômico do governo do Estado, Maia Júnior: o Ceará, que já tem 11 projetos de geração de energia eólico offshore (dentro do mar) em análise pelo Ibama, conta agora com mais 7, dos quais quatro no litoral de São Gonçalo do Amarante, um no de Icapui (no Sudeste do Estado) e dois no de Camocim (no Litoral Noroeste).

Os sete novos projetos terão potência instalada de 21.168 MW.

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Os de São Gonçalo do Amarante são os seguintes:

H2GPCEA-H2, da empresa Green Power, com potência de 3 mil MW; Asa Branca 2, da Eólica Brasil, com 1.080 MW; Asa Branca 3 e Asa Branca 4, da mesma empresa, o primeiro com 4.320 MW eo segundo com igual potência instalada;

O de Icapuí é o Vento dos Bandeirantes, da empresa Kaaandra RM Cunha, com 2.748 MW;

Os de Camocim são o Araras, da japonesa Shizen Energia do Brasil, com potência de 3 mil MW, e o Tatajuba, da mesma empresa, também com 3 mil MW.

Maia Júnior disse à coluna que a Shizen do Brasil se tornou a líder em licenciamento de parques eólicos offshore no Brasil, com seis projetos na costa do Rio Grande do Sul, com potência, de 12 GW, e na do Ceará, com 6 GW.

Com esses novos projetos, o Ceará tem, agora, em análise ambiental no Ibama parques de geração de energia eólica offshore com potência de 48 GW.

MINISTRO DO MEIO AMBIENTE APOSTA NO CEARÁ

A propósito: o ministro do Meio Abqiente, Joaquim Leite, postou hoje nas redes sociais uma mensagem em que diz o seguinte:

“Impressionado com o evento Fiec Summit 2022 – Hidrogênio Verde, que contou com mais de 2 milparticipantes. Parabéns Ricardo Cavalcante (Sistema Fiec). O Ceará tem características econômicas e naturais especiais. Muito sol e ventos constantes, sem tempestades, e caminha para produzir hidrogênio e amônia verdes para exportação. Europa e EUA querem investir em países amigos, próximos e com energia limpa excedente. Este país é o Ceará. Juntos, governo e setor privado vão criar uma industrialização verde no Nordeste”.