Ontem, a Bolsa de Valores brasileira B3 fechou praticamente na estabilidade, com levíssima queda de 0,08%, aos 119.177 pontos, enquanto o dólar encerrou o dia com alta de 0,70%, cotado a R$ 4,91.
Ainda ontem, à noite, foi divulgado o balanço do Banco do Brasil relativo ao terceiro trimestre deste ano. O lucro líquido do BB, nos meses de julho, agosto e setembro, foi de R$ 8,75 bilhões, ou seja, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
A carteira da agropecuária do Banco do Brasil registrou bom desempenho, com R$ 339,9 bilhões. A carteira de pessoas jurídicas movimentou R$ 371,4 bilhões, enquanto a carteira de pessoas físicas registrou R$ 304 bilhões.
O Banco do Brasil fez, no terceiro trimestre, provisões de R$ 7,5 bilhões para encarar a inadimplência, uma alta de 66,4% em relação ao mesmo terceiro trimestre de 2022. No meio dessas provisões, está o calote dado pela rede de Lojas Americanas.
Do total do lucro líquido do Banco do Brasil, R$ 291 milhões serão destinados à distribuição de dividendos aos seus acionistas, enquanto R$ 1,9 bilhões serão distribuídos como Juros sobre o Capital Próprio.
Outro balanço divulgado ontem foi do grupo cearense Havida, administrador do maior plano de saúde do país, que registrou um lucro de líquido ajustado de R$ 261,1 milhões.
A receita líquida do Hapvida em julho, agosto e setembro deste ano alcançou R$ 6,8 bilhões.
Outro balanço divulgado ontem foi o da rede de lojas Casas Bahia, que registrou um prejuízo de R$ 836 milhões.
Hoje, quinta-feira, depois das 18 horas, quando se encerrará o pregão da Bolsa de Valores, será publicado o balanço da Petrobras relativo ao terceiro trimestre deste ano.
E a boa notícia de ontem à noite foi a aprovação, pelo Senado Federal, da proposta da Reforma Tributária. Ela foi aprovada por 53 a 24 votos. O texto da proposta será agora encaminhado à Câmara dos Deputados, onde deverá ocorrer uma guerra dos grupos de interesse, que pressionarão os deputados por mais vantagens.
Para começar essas pressões, o Centro das Indústrias de São Paulo, o Ciesp, divulgou nota manifestando-se contra a concessão de incentivos fiscais à indústria automobilística do Nordeste para a fabricação de carros elétricos.