No Brasil, há o território equivalente a duas Franças em áreas degradadas. No Ceará, cuja geografia tem 90% de sua área no semiárido, onde se sobrepõe o cristalino, são extensas também as áreas degradadas para a atividade econômica.
O que fazer para a recuperação dessa área na qual podem ser desenvolvidos projetos agropecuários inovadores, ou seja, que produzirão mais com menos terra, com menos água e com mais tecnologia e inovação?
Esta coluna pode informar que, neste momento, a Secretaria Executiva do Agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) está voltada para o estudo dessa possibilidade sobre a qual o seu titular, agrônomo Sílvio Carlos Ribeiro, se nega a fornecer mais detalhes.
“Estamos apenas no início de conversação a respeito”, é o máximo que deixa escapar o secretário.
Esta coluna pode informar, com base na opinião de um consultor, que este é um segmento que atrai o interesse de investidores estrangeiros, principalmente europeus, que veem o Brasil como o foco de seus investimentos na chamada economia sustentável, a qual inclui a geração de energias renováveis, a produção de Hidrogênio Verde, a dessalinização da água do mar e o desenvolvimento de uma agricultura 4.0, incluindo a recuperação de áreas degradadas.
“Recuperar áreas degradadas é reduzir ou mesmo extinguir desmatamentos nos diversos biomas. O Ceará poderá dar jum bom exemplo ao Brasil”, aponta o consultor.