A sustentabilidade é um valor para a ArcelorMittal Pecém. Em 2023, sua usina siderúrgica cearense comercializou 446,6 toneladas de borracha para uma empresa recicladora, garantindo o total reaproveitamento do material.
A sucata de borracha será utilizada por outras indústrias na agropecuária, em forros, lameiras e balcões.
Na siderúrgica do Pecém, os resíduos gerados são reutilizados - evitando a compra de mais matérias-primas - ou são comercializados para outras indústrias. Esses coprodutos têm alto valor e grande usabilidade.
As sobras de óleos, os gases, as escórias e o agregado siderúrgico, por exemplo, servem à indústria de tintas, detergentes, plásticos, pavimentação e a atividades agrícolas.
Em 2022, a ArcelorMittal alcançou um faturamento de US$ 46 milhões, o equivalente a R$ 239 milhões, com a comercialização desses materiais.
Robson Alves, gerente de Infraestrutura Interna da ArcelorMittal Pecém, explica que a mentalidade da empresa está focada na regeneração ambiental e econômica.
"Esses coprodutos deixam de ser tratados como ‘lixo’ e passam a ter papel de insumo, com grande potencial e fazendo com que sejam utilizados até seu completo esgotamento, do início ao fim, por meio de transformação, reciclagem e reutilização. Coprodutos e resíduos são a base de atuação da nossa área, repensando a maneira de desenhar, produzir e comercializar produtos, adicionando e agregando valor”, explica ele.
A ArcelorMittal Pecém adota processos e equipamentos de última geração para que os coprodutos da empresa tenham a gestão e a destinação adequadas. Como resultado, a empresa reaproveita 99,7% dos resíduos sólidos gerados, incluindo reciclagens internas e externas, coprocessamento e estocagem interna.
Além de evitar o descarte do material, a usina siderúrgica da ArcelorMittal também se certifica de fornecer o resíduo a um destinador ambientalmente responsável.
A área de Meio Ambiente da ArcelorMittal Pecém realiza a validação dos requisitos legais aplicáveis aos destinadores e/ou clientes de resíduos e coprodutos.
“Essa validação garante que os receptores estejam devidamente licenciados e adequados para o recebimento e tratamento adequado dos resíduos e coprodutos”, atesta a analista de Meio Ambiente, Ana Julia Carvalho.