Antaq analisa projeto de R$ 2,35 bi da Transnordestina no Pecém

Mas a Ferrovia Transordestina arrasta-se há 16 anos, sem perspectiva de conclusão no curto e médio prazos.

Legenda: As obras da Ferrovia Transnordestina, sem prazo para terminar, seguem devagar, mas a Antaq examina seu projeto de um Terminal de Uso Privado no Pecém
Foto: Diário do Nordeste

Está em análise na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) o projeto do Nordeste Logística, que prevê a construção, na área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, de um conjunto de quatro terminais para minérios, grãos, fertilizantes e contêineres.

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A informação da Antaq, divulgada nesta segunda-feira, pelo Valor Econômico, acrescenta que serão investidos no empreendimento uma montanha de dinheiro do tamanho de R$ 2,35 bilhões. 

Esta coluna pode informar que, na verdade, se trata do terminal que a Transnordestina Logística – empresa do grupo CSN, liderado pelo empresário Benjamin Steinbruch – pretende construir naquela área, que abrigará, além de grandes silos, o pátio de manobras dos trens da Ferrovia Transnordestina, que está em construção desde 2006, há 16 anos, pois.

Não há, pelo menos neste momento, perspectiva de cuto e médio prazos para a conclusão desse empreendimento, que, com quase 1.500 Km de extensão, pretende ligar as áreas de produçáo agrícola so Sudeste do Maranhão e do Piauí aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará.

O projeto Nordeste Logística já passou por chamada pública (um período de 30 dias, durante os quais eventuais interessados manifestam-se pela construção de um Terminal Portuário Privado, mais conhecidos pela sigla TUP.

O projeto do TUP de Pecém ocupará uma área de 83 hectares distante poucos quilômetros do porto. Os investidores, cuja identidade foi preservada, aguardam autorização da Antaq para iniciar as obras de implantação do empreendimento.