Analista da CSP chega à final da Copa do Mundo do Aço

A alagoana Paula Costa, mestre pela UFC e analista de produção da CSP, disputará a final da Steel Challenger, representando não só o Brasil, mas as Américas.

Legenda: Paula Costa, 28 anos, alagoana, analista de produção da CSP, representará as Américas na final da Copa do Mundo do Aço
Foto: CSP/Divulgação

Que boa notícia está chegando das bandas do Pecém! 

A disputa final da 16ª edição do Desafio Internacional do Aço (Steel Challenge) contará com uma brasileira, nordestina, residente no Ceará.

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A engenheira química Paula Costa, 28 anos, alagoana, mestre pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e analista de produção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) é a primeira mulher a representar as Américas na final desse campeonato mundial.

Para garantir a vaga na final do Steel Challenge, a ser realizada em abril de 2022, Paula conquistou o primeiro lugar no campeonato regional das Américas, na categoria Indústria, realizado em novembro passado. Nessa disputa das Américas, mais três empregados da CSP foram destaque: os analistas Lucas Uchôa, Dávila Viana e Marcelo Angelotto conquistaram o 3º, 4º e 5º lugares, respectivamente. 

O Steel Challenge, em 2021, contou com 1.480 participantes de 33 países, que representaram mais de 50 empresas e 90 instituições acadêmicas, em cinco regiões: Américas; Ásia - Oeste; Ásia - Norte; Ásia - Leste e Oceania; e Europa e África. Paula vai concorrer, na final, com representantes da Rússia, Índia, China e Coreia do Sul.

Paula Costa comemora a conquista inédita para as mulheres e se prepara para buscar o título de campeã mundial.

“Para mim, é uma honra representar as mulheres na final do campeonato do Steel Challenge. E representar a CSP  e o Nordeste brasileiro está sendo um grande orgulho. Minha família está muito feliz com esse resultado. Agora, é batalhar mais para trazer a taça de campeã mundial”, disse, confiante, a analista de produção da CSP. 

A campeã das Américas explica que o foco do desafio é produzir o aço de uma determinada especificação com o menor custo.

“Os conhecimentos que eu adquiri me ajudaram, mas, com certeza, a gente teve um resultado tão bom neste ano porque trabalhamos em equipe. A integração e a partilha de conhecimentos são fundamentais para termos bons resultados em um desafio como esse". 

O engenheiro metalurgista Fernando Viana, coordenador da área de Metalurgia da CSP, comemora o desempenho de sua equipe no desafio internacional.

"Agora, a gente vai à busca do segundo título mundial. A CSP já ganhou uma vez, com o Marcos Daniel e, agora, a Paula Costa vai nos representar nesse torneio, em busca do segundo título”.

Para ele, essa performance do grupo reflete a cultura da CSP de integração e busca pela eficiência.

“Quanto mais diversa é a equipe, mais conhecimentos diferentes agregamos. E termos mais pessoas com visões diferentes também gera ideias mais interessantes. Hoje, na nossa área, temos 50% de mulheres e diversidade em idades, formações e regiões. É o que buscamos na CSP”, diz Viana.