Agro cearense, um salto extraordinário em 20 anos

Ceará é hoje sede de algumas das maiores empresas nacionais da agropecuária, graças a grandes investimentos privados, agropecuária estadual deu salto de qualidade.

Legenda: O agronegócio cearense cresceu nos últimos 20 anos, graças a investimentos privados em tecnologia. A carcinicultura é exemplo.
Foto: Diário do Nordeste

Um setor da economia do Ceará – a agropecuária – cresceu nos últimos 20 anos, e cresceu de modo exponencial, graças, principalmente, ao investimento privado feito em tecnologia, incluindo a melhoria do solo, ao uso racional da água na irrigação e às acertadas escolhas do que produzir. 

Em 2002, a agricultura e a pecuária cearenses estavam muito distantes das melhores e mais modernas práticas de produção já então desenvolvidas no Centro-Oeste do país, graças às excelentes pesquisas da Embrapa, cujos pesquisadores, no Ceará, descobriram o cajueiro-anão precoce. 

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Um grupo de empresários – entre os quais Carlos Prado, Luiz Girão, Luiz Roberto Barcelos, João Teixeira, Edson Brok, Cristiano Maia, Bessa Júnior e Gilson Gondim, incentivados por Jorge Parente – decidiu unir-se em bloco e, assim, coletivamente, passou a dialogar com o governo do Estado, que lhe concedeu mais atenção. 

Hoje, há uma Secretaria Executiva do Agronegócio que opera, com êxito, junto à Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado. São parcos os seus recursos, pois o orçamento estadual privilegia a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), com verbas 10 vezes maiores. 

Não obstante, a agropecuária cearense desenvolveu-se. Está aqui a empresa líder da indústria de lacticínios do Nordeste – a Betânia Lácteos, que agora é Alvear como consequência de sua fusão com a mineira Embaré. 

É cearense o maior produtor de camarão do país, Cristiano Maia. São cearenses as duas maiores produtoras de melão do país, a Itaueira e a Agrícola Famosa, sendo que esta é a maior exportadora mundial dessa fruta. 
Está no Ceará a maior exportadora de banana do país, a Nordeste Vegetais, de Edson Brok. 

Pois todo esse conjunto de empresas e empresários está preocupado com o futuro do setor diante do que revelará a eleição de amanhã. 

AZUL CRIA MAIS UMA ROTA TURÍSTICA NO CEARÁ

Boa notícia para o turismo cearense: a Azul iniciou no último dia 27 a venda de passagens para a nova rota que ligará a cidade de Fortaleza, no Ceará, a Mossoró, no Rio Grande do Norte. 

A operação deve iniciar no dia 19 de novembro, com viagens semanais que terão até uma hora de duração. Será a oitava ligação do aeroporto de Fortaleza, que já conta com operações para Aracati – Canoa Quebrada, Belém, Cuiabá, Confins, Jericoacoara, Recife e Viracopos, e a terceira ligação do aeroporto de Mossoró, que possui operações para Natal e Recife. 
  
Mossoró é a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte e famosa pelas salinas, responsáveis por uma grande parcela da produção de sal marinho do Brasil, além de estar próximo ao Lajedo de Soledade, um parque arqueológico situado em Apodi, cerca de 80km de distância de Mossoró, e que possui uma infinidade de fósseis de animais da era glacial e inscrições rupestres preservadas por milhares de anos em rochas calcárias. 
  
A Azul ofertará voos diretos realizados por aeronaves da frota Cessna Grand Caravan, operados pela Azul Conecta, que possuem capacidade para até nove pessoas. De Mossoró, as viagens ocorrerão sempre aos sábados, com decolagem às 20:35 e pouso em Fortaleza às 21:35. No sentido contrário, os voos ocorrerão aos domingos, com partida da capital cearense às 17:50h e chegada em Mossoró às 18:50. 
  
“As opções turísticas em Fortaleza já são bem conhecidas do grande público e Mossoró também possui um potencial gigante. Por isso decidimos apostar em mais esta novidade, que vai de encontro à missão da Azul de conectar e aproximar os mais diferentes destinos brasileiros”, disse o gerente de Planejamento de Malha da Azul, Vitor Silva.