Hoje, a sigla correta é UAPs. Nesta semana, vários UAPs foram vistos no Reino Unido. Uma verdadeira invasão.
Se não estivéssemos vivendo um período pré-guerra, de fato, eu suspeitaria que se trata de seres de outro planeta. Mas sabemos que durante a guerra fria (1947-1989) muitos objetos voadores não identificados foram avistados. Se tratava de aviões de espionagem. Os UAPs dessa semana também tendem a estar correlacionados à espionagem.
Vários fatores corroboram para isso. Primeiro, esses avistamentos foram massivamente observados sobrevoando bases militares, onde inclusive há ogivas nucleares da OTAN. Na semana passada, a Rússia fez uma demonstração do míssil espacial Oreshnik o qual descrevi na minha coluna anterior. Esse míssil possui capacidade nuclear.
Dimitri Medvedev, ex-presidente russo e atual porta-voz deste governo, essa semana emitiu mais alerta nuclear para os EUA. Se a Russia lançar um ICBM, os EUA lançariam seus ICBM da OTAN instalados em território britânico.
O governo americano reconheceu a invasão como verdadeira, mas não deu esclarecimentos detalhados do que se trata.
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Em uma coletiva de impressa, a repórter perguntou como EUA detectam esses objetos. O relator disse que não poderia dar essa informação por segurança. Na arte da guerra, informação vale outro. Mas eu sei uma resposta para essa pergunta.
A detecção é visual, pois temos várias imagens que mostram os orbs (esferas levitantes). É provável que este tipo de orb seja um drone. Se isso for verdade,ou é um drone muito furtivo, ou o sistema sobre as bases militares possuem falhas. Eu acredito que seja uma combinação de ambos.
Claramente não se trata de trote amador. Foi algo coordenado. Não tem características de grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah. Se fosse, eles não perderiam a oportunidade de explodir as bases. Contudo, os objetos não causaram danos.
“O que eu diria a você, Jennifer, é que eles estão sendo monitorados ativamente. Os líderes da instalação determinaram até agora que nenhuma destas incursões impacta os residentes da base, as instalações ou os bens que temos nessas bases. É claro que continuamos a trabalhar com as autoridades do país anfitrião e com os nossos parceiros de missão para garantir a segurança do nosso pessoal, das nossas instalações e do equipamento”, disse o General de Brigada Patrick Ryder em coletiva no Pentágono.
Eliminando a fantasia dos aliens, só China e Rússia têm capacidade tecnológica e logística para este tipo de operação. E acredito que muito mais a Russia do que a China.
A China não tem interesse em se envolver em conflito com a OTAN neste momento. Ela deve entrar posteriormente ou se seus interesses estiverem comprometidos como o caso de Taiwan. Por enquanto, a China está se beneficiando com o conflito russo-ucraniano comprando commodities baratas, como o petróleo e gás. O governo chinês também tem dado orientações para o presidente russo não escalar a guerra.
Contudo, os UAPs na Inglaterra são, de fato, misteriosos. Fica mais misterioso ainda quando um caça F15 foi enviado para perseguir um dos orbs. O objeto simplesmente fugiu.
A explicação factível para o não abatimento destes orbs é o risco de errar o alvo e acertar civis ou instalações militares. É provável também que sejam materiais compósitos difíceis de rastrear pelo radar antigo do F15. Quase nenhum caça é adequado para combater drones estáticos, mas este F15 deve ter sido acionado por garantia.
Pra mim, ou são drones russos, ou aliens com interesses russos. Como aliens são fantasia, o que nos resta?
Esse texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.