'Lance indecente e imoral': opinião de Tom Barros reflete o sentimento em relação à arbitragem

Se fosse ao contrário, o árbitro interpretaria como pênalti?

Um lance que ganhou repercussão até mais que a partida em si. Palmeiras é um time qualificado, um dos melhores do Brasil, favorito para ser campeão da Copa do Brasil e não é exagero nenhum em dizer do Brasileiro novamente, mas lances polêmicos envolvendo um time com toda “pompa” de campeão, revisita alguns questionamentos. Acredito que o elenco alviverde não tenha nada a ver com as decisões da arbitragem, mas reforço também que algumas decisões enaltecem as forças, uma certa vantagem para dar ânimo.

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O Fortaleza não teve as melhores atuações, mas um lance com tomadas de decisões erradas no começo do jogo, trouxe consequências emocionais, por exemplo. Um pênalti não deve justificar a má atuação, mas justifica o emocional, a mudança de planejamento para correr atrás de uma situação.

Outro questionamento: “Se fosse ao contrário, o árbitro interpretaria como pênalti? Houve um lance do Moisés no fim da partida, Wagner Magalhães bem próximo do lance, porque não interpretou como falta? Ou até mesmo como pênalti?”

E o V-A-R? O comentarista Tom Barros em participação no Programa Jogada 1 tempo foi enfático: ‘Pra que serve o V-A-R?” Segundo o protocolo do árbitro de vídeo, em lances interpretativos  o árbitro deve narrar o que viu em campo para o árbitro de vídeo; se houver disparidades entre o que foi visto em campo e a imagem, o VAR deve chamar o árbitro para revisão. Só que na partida de ida entre Palmeiras e Fortaleza pela Copa do Brasil não houve a conversa entre o árbitro de campo e o V-A-R, o que houve foi a tal da interpretação.

Até quando essa interpretação vai existir? Ninguém sabe, mas que há disparidade quando se trata de decisão e principalmente se tiver um time nordestino em campo, esse cenário do preconceito vai aparecer em primeiro lugar.