O Fortaleza fez um jogo absolutamente correto contra o Juventude. O 3 a 0 traduz exatamente o que foi a partida, disputada neste sábado (2), que fez o Tricolor chegar aos 60 pontos, estabelecendo uma marca inédita no futebol nordestino e consolidando uma campanha histórica. Mas a vitória teve muitos aspectos positivos.
Teve uma grande atuação coletiva, com todos os setores funcionando bem, e a demonstração de um futebol consistente e efetivo. Rapidamente foi possível perceber que o Fortaleza era o time mais organizado, melhor treinado e mais lúcido em campo. Isso é perfeitamente ilustrado em todos os gols, que saem em jogadas construídas de maneira coletiva.
O primeiro, começou com Marinho roubando a bola; seguiu com passe vertical e rápido de Rossetto, encontrando Martínez na área, que serviu para Tinga dar assistência na medida para Moisés acertar um chutaço.
O segundo teve arrancada de Hércules, que tabelou com Marinho até encontrar Martínez. O argentino, preciso e consciente, serviu o compatriota Mancuso, que engatou outro belo chute.
E essa coletividade facilitou para que as individualidades pudessem se sobressair. João Ricardo foi sempre seguro quando acionado; Mancuso, além do gol, foi bem na direita e na esquerda; Kuscevic, além do gol, teve uma atuação soberba; Tinga entrou bem; Rosseto, Hércules e Martínez foram também muito bem, e Moisés foi a principal peça do setor ofensivo.
Além das marcas históricas, dos feitos inéditos e de praticamente garantir a vaga na fase de grupos da Libertadores 2025, o Fortaleza mostrou, contra o Juventude, muitos outros pontos a comemorar.
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