Qual a cortina ideal? dicas para você acertar na escolha

Legenda: A junção de blackout com voil permite usar duas cenas tanto com luz quanto para escurecer quarto

Costumo dizer que a cortina é a roupa da decoração, pois sem elas um ambiente parece estar despido, concorda? Fazer a compra do item está longe de ser uma tarefa fácil, pois alguns fatores devem ser avaliados como funcionalidade, tamanho da janela, estilo e até da quantidade de luz que você deseja deixar entrar em casa.

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As cortinas são responsáveis por trazer mais privacidade ao ambiente e também imprimir um toque especial de aconchego. Na hora de especificar no seu projeto, é importante definir a função dela: bloquear toda a luz solar ou explorar a luz natural? Essa resposta implica diretamente na escolha do tecido, em que nos ambientes residenciais são comumente usados voil, seda, linho ou blackout. 

Tecido e estilo 

Materiais como voil oferecem uma leve transparência e é um dos mais vistos nas residências por conta da praticidade e custo/benefício. É um tecido que pode ser lavado na máquina sem necessidade de passar o ferro, pois seca rapidamente quando recolocado no trilho ou varão.

Já a seda e o linho, são tecidos mais nobres e vistos em ambientes mais sofisticados, onde precisam de uma manutenção mais especial, como cuidado com manchas por conta da exposição ao sol, além de lavagem profissional para não danificar peça. 

Para os fãs do escurinho

As cortinas blackout são feitas em um material plastificado e forradas com poliéster, combo que bloqueia a passagem da luz externa. É perfeita para quem gosta de curtir um escurinho às 15h do domingo na sala e também se incomoda ao acordar com o quarto iluminado pelo sol da manhã.

Por aqui, tudo depende do dia da semana: o domingo é um convite para escurecer o quarto até mais tarde, diferente da segunda-feira que com o dia atarefado, a luz ajuda no despertar.

Por isso, a boa notícia é que dá para mesclar a fluidez da transparência do voil com a alta privacidade do blackout utilizando um trilho duplo, também conhecido como trilho suíço. Dessa forma os tecidos correm paralelos e é possível criar duas cenas: luz natural e escuro total.

Escolho esse estilo de cortina há anos e amo a funcionalidade, pois permite escurecer o ambiente quando ainda é dia e também deixar a luz entrar puxando apenas o voil no trilho.

Escolha da cor

Há opções para todos os gostos, mas os tons sóbrios como branco, bege e cinza estão entre as tonalidades menos sucetíveis a erros. Observe a decoração do ambiente e escolha um tom que complemente.

Cortinas claras e que vão do teto ao chão aumentam a percepção de amplitude do ambiente
Legenda: Cortinas claras e que vão do teto ao chão aumentam a percepção de amplitude do ambiente

Por aqui, a cortina de todos os ambientes é na cor branco por gostar da amplitude que oferece ao espaço, mas isso é muito pessoal. Aos mais ousados, vale pegar um ponto de cor da decoração e usar na cor da cortina. A casa deve refletir nossa personalidade e estilo.

Como acertar o tamanho da cortina

Agora, para além das cores, é importante seguir algumas recomendações quanto ao tamanho da cortina, pois isso implica diretamente no resultado estético.

Medir a altura e largura da janela é imprescindível e, para que fique elegante, o tecido deve começar no teto e terminar no chão, independente da altura da janela.

Acontece do ambiente achatar se a cortina terminar onde uma janela vai apenas até o meio da parede.

Lembre-se de sempre medir a mais um 10cm de cada lado para que o tecido cubra tudo franzindo levemente. Se preferir um efeito ainda mais franzido, basta colocar mais tecido. E, uma dica para a cortina não arrastar no chão, é medir a mais pelo menos 0,5 cm de distância entre ela e o piso. 

Com todas as dicas, confirmamos que a cortina não é uma mera coadjuvante da decoração, mas sim um complemento super importante. Ela entra em cena quando a obra está finalizada ornando com os demais elementos do ambiente. Tem o poder de imprimir leveza no espaço, além do conforto térmico e privacidade. Capriche na escolha da sua! 

*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora