Taxa de desocupação e informalidade: estamos melhorando?

Legenda: Taxa de desocupação teve queda de 1,1% no Ceará
Foto: Fabiane de Paula

A taxa de desocupação no Brasil caiu em 15 das 27 unidades da federação (UFs) no segundo trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada neste mês de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esta notícia é importante para avaliarmos muitos aspectos que, sim, afetam nosso dia a dia diretamente. Segundo a pesquisa do IBGE, a taxa de desocupação, ou seja, houve queda de 1,1% no Ceará, no segundo trimestre de 2024, em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano, no número de pessoas que estão sem trabalho.

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No Brasil, em linhas gerais, também ocorreu tal queda, com média de 6,9% de taxa de desocupação. No Ceará, esta taxa está em 7,5% contra 8,6% no trimestre anterior. Isso demonstra alguns pontos importantes:

  • A Economia Brasileira vem vivendo um momento de crescimento econômico real, com tendências a melhorias maiores ainda em 2024;
  • Prevê-se crescimento do PIB em 2,1%, situação melhor que anos anteriores;
  • A inclusão de linhas de crédito do Governo provocou um aquecimento da economia brasileira, principalmente no setor da construção civil, poderoso indicador de crescimento econômico;
  • Com isso, novas vagas de trabalho têm surgido e provocado esta queda de desocupados.

Esta situação, porém, também acende alguns alertas para cuidarmos melhor de nossas finanças:

  • Aquecimento da economia pode trazer inflação e, consequente, alta de juros para segurar o avanço inflacionário. Tais medidas são avaliadas pelo Banco Central e pelos economistas em geral;
  • Situação de elevação a inflação pode trazer aumento de preços e desvalorização do poder de compra, em caso de desequilíbrios.

Interessante como a economia é um belo quebra cabeça e, longe de ser uma Ciência Exata, atua no comportamento de cada um, nas decisões de compra e no sucesso econômico equilibrado.

Vale lembrar que, ainda que a notícia de queda da taxa de desocupação seja motivadora e favorável ao cenário brasileiro, 53% dos brasileiros ocupados atualmente estão, ainda, na informalidade.

A ocupação informal traz prejuízos a dignidade humana em relação aos seus direitos e condições perante o mercado em si. Fica o alerta para os responsáveis pelas Políticas Públicas de atuação no trabalho digno.

Importante mesmo é entendermos, de uma vez por todas, que os temidos indicadores econômicos, como inflação, juros, desemprego, entre outros, trazem consigo o poder de atuação direta na sua vida financeira.

Por isso é essencial que possamos entende rum pouco mais sobre isso.

Pensem nisso! Até a próxima.