Como dizia Steve Jobs, “A tecnologia move o mundo.” Isso é fato. Podemos não gostar, não entender, não nos adaptarmos, mas é fato que o mundo tem se transformado com o desenvolvimento tecnológico mundial.
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Basta lembrarmos de um método de pagamento que surgiu em novembro de 2020, em que muitos nem entendiam e nem acreditavam, e hoje, em apenas 3 anos, este meio de pagamento já opera com 537 milhões de chaves, quase 3,3 milhões de transações mensais e R$ 1,3 trilhão, segundo dados do Banco Central do Brasil. Quem é ele? O PIX.
E agora, lançado oficialmente em agosto deste ano, surge o DREX. Mas o que é, de onde vem, do que se alimenta? Vamos esclarecer aqui como o DREX pode mudar sua rotina financeira.
É importante que todos entendam o que é o DREX (nome oficial do Real Digital recém-anunciado pelo Banco Central) e o que ele não é antes de qualquer análise. Talvez seja mais proveitoso começar a explicação por aí.
De acordo com as informações recentes, a criação da moeda digital de banco central (em inglês, Central Bank Digital Currency – CBDC) viabilizará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso democrático por cidadãos e empreendedores.
“A combinação de letras forma uma palavra com sonoridade forte e moderna: ‘d’ e ‘r’ fazem alusão ao Real Digital; o ‘e’ vem de eletrônico e o ‘x’ passa a ideia de modernidade e de conexão”. Porém, o “r” também faz alusão a um princípio essencial no real digital: ele é rastreável. Isso mesmo. Todo fluxo do dinheiro, origem e destinos estarão “registrados” via DREX.
Outro ponto importante é que o DREX não é uma criptomoeda, ainda que utilize plataformas digitais (blockchain), ele não tem flutuações de valores (volatilidade) como as criptomoedas e, portanto, terão mais segurança pela paridade garantida de 1REAL = 1 DREX.
Para se ter uma ideia, segundo pesquisa do Atlantic Council, 130 países, representando 98% do PIB global, estão explorando uma CBDC. Em maio de 2020 eram apenas 35. Atualmente, 64 países estão em fase avançada de exploração, assim como o Brasil, enquanto 11 já lançaram oficialmente, sendo a China o exemplo mais avançado.
Mas. Pra que serve o DREX? Vou listar alguns pontos que podem mudar a forma como você utiliza seu dinheiro no dia a dia. Vejam só.
Esses pagamentos podem ser automatizados, garantindo que o dinheiro seja direcionado para o destino certo de maneira precisa e sem demora. Isso reduz a burocracia e o tempo gasto pelos cidadãos na realização desses pagamentos obrigatórios.
Enfim, são vários os pontos a serem discutidos quanto ao DREX. Muitos descrentes acreditam que tal moeda não será tão bem aceita no Brasil. Mas, ainda bem que as evoluções tecnológicas saudáveis ocorrerão com ou sem a presença dos descrentes. Importante mesmo é você se atualizar, conhecer e entrar na era digital.
Pensem nisso! Até a próxima.
@anima.consult
Economista, Consultora, Professora e Palestrante
*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora.