Escolhi 3 temas interessantes para conversarmos hoje por aqui, pois todos eles estão ligados e podem definir o ano de mais de 36 milhões de brasileiros. Estou falando dos reajustes de aposentadoria e sobre a taxa de juros do crédito consignado. Mas o que mudou?
Tudo começa com a inflação. Em 2023, a taxa de inflação do Brasil encerrou em 4,62%, representando o menor nível anual desde 2020. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o indicador utilizado para medir essa taxa, e o resultado foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 10 de janeiro de 2024.
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Lembrando que a inflação possui uma metodologia de análise da variação de preços de itens de cesta básica do consumidor e representa, em última análise, a perda do valor de compra da moeda brasileira. A partir deste número, começamos a comparar os reajustes efetivos em 2024, por exemplo, o salário mínimo que passou de R$ 1.320,00 para R$ 1.421,00, com aumento de 7,6%, sendo acima da inflação, portanto.
O reajuste para aposentados e pensionistas beneficiários do INSS segue o reajuste do salário mínimo para quem recebe 1 salário mínimo como benefício. Acima disso, o reajuste é pautado no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que foi de 3,71% no ano de 2023, portanto, abaixo da inflação. Vale lembrar que, dos 39 milhões de beneficiários, 26 milhões recebem 1 salário mínimo, garantindo uma pequena reposição de renda acima da inflação.
Outra mudança divulgada dia 11 de janeiro foi que o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou, por unanimidade, a diminuição da taxa máxima de juros aplicada em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O limite para empréstimos consignados convencionais, com desconto em folha de pagamento, para esse grupo foi reduzido de 1,80% ao mês para 1,76% ao mês. Vale lembrar que, em dezembro de 2021, era de 2,14% ao mês.
Bem, mas esta sopa de números e siglas, de fato, afetam o que na minha vida? Sempre buscamos trazer para a realidade diária dos brasileiros, estes dados e transformá-los em informações úteis. Então, importante que você fique atento a:
Cuide bem do seu dinheiro este ano. Cuidar do seu dinheiro, é cuidar da sua saúde mental.
Pensem nisso! Até a próxima.
Ana Alves
@anima.consult
*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora.