Será que as compras por impulso realmente influenciam na vida financeira dos brasileiros ? E a resposta é: Sim, claro. Influenciam de forma assustadora. Uma pesquisa inédita do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) traçou um panorama das compras impulsivas no país.
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Os dados mostraram que 55,3% dos entrevistados garantem ter o hábito de planejar suas compras, porém quatro em cada dez (41,0%) consumidores têm contas atrasadas, sendo que 23,3% estão com o nome sujo em serviços de proteção ao crédito – percentual que chega a 40,1% entre as pessoas altamente impulsivas.
A pesquisa do SPC Brasil mostra também que os produtos mais frequentemente adquiridos por impulso são do setor de alimentação: pães (42,1%), leite (39,6%), cafés (36,4%), sucos (31,2%) e biscoitos (27,6%). O local mais usual para a compra de itens desse segmento é o supermercado (84,5%).
São as compras feitas sem planejamento, sem organização financeira, e, muitas vezes, sem necessidade.
Sabemos, também, do papel do marketing neste contexto, onde as propagandas continuam a nos mostrar que seremos mais felizes se adquirirmos um produto que, na verdade, nem precisamos.
Além de tudo, criam campanhas publicitárias estrategicamente focadas nesta fraqueza da “compra por impulso”. Por exemplo, promoções relâmpago com data de término, novidades, cashbacks, vantagens, fidelidade, benefícios são algumas das formas incentivadoras das vendas. Acreditem.
Por isso, precisamos nos conhecer intimamente para evitar tais compras. Selecionei algumas dicas para ajudar neste controle:
Força e disciplina para todos! Até a próxima.
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*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora.