A diretoria do Fortaleza ampliou o investimento no Centro de Inteligência (CIFEC) e conseguiu ser mais ativo no mercado da bola. Com a integração do setor de captação nas categorias de base, a gestão realizou a contratação de nove jovens atletas para a temporada 2021.
O processo é possível após quase dobrar os valores destinados em software de scout, mapeamento de atletas e estrutura física para os analistas do equipamento. O Diário do Nordeste apurou que o valor gasto no ano vigente até o momento, sem a inclusão de receita com pessoal, foi de R$ 400 mil.
Assim, os frutos chegam para o elenco principal e as divisões de acesso. Com expansão dos setores de análise, a equipe teve negociações com jogadores do mercado sul-americano para reforçar o plantel do técnico Vojvoda e ainda apostou em joias.
Em paralelo, a equipe do Brasileirão de Aspirantes mantém 100% de aproveitamento após seis jogos, sendo líder isolada do Grupo B com 13 gols marcados e apenas três sofridos.
“A busca por atletas jovens na atual temporada faz parte do processo de análise mercadológica, de enxergar atletas jovens de projeção, mas que ainda não valem milhões, trazer pro clube, potencializar e buscar o retorno técnico e financeiro”.
"Nosso maior desafio é garantir a permanência dos atletas no clube, ou seja, não perder para clubes de maior poder financeiro. Mapear e prospectar jovens para que possamos através da metodologia própria do clube formar o atleta e o cidadão dentro do Fortaleza", completou Erisson Matias.