O presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge Bravo, contou, em entrevista coletiva na última terça-feira, (15), como descobriu que o jogador Romário, de 20 anos, estava envolvido nas manipulações de resultados envolvendo o clube na Série B. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público de Goiás.
A operação nomeada "Penalidade Máxima" tem o clube goiano como o principal denunciante. Além de Goiânia, a operação cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo o presidente do clube, o jogador Romário aceitou o valor de R$150 mil para fazer um pênalti no primeiro tempo do jogo entre Sport x Vila Nova-GO, ainda no dia 6 de novembro. O esquema consistia em mandar para o atleta, inicialmente, R$10 mil, e após o jogo enviar os R$140 mil restantes. Porém, Romário não chegou a ser relacionado para a partida e tentou convencer seus companheiros. O jogador não obteve sucesso.
Hugo Jorge, na entrevista coletiva ainda contou detalhes do caso. E, segundo ele, o esquema de apostas só foi descoberto porque deu errado.