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Mayra Pinheiro deixa Ministério da Saúde para disputar eleições no Ceará

A médica cearense recentemente se filiou ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e retornará ao Ministério do Trabalho

Escrito por Luana Severo , luana.severo@svm.com.br
O presidente Jair Bolsonaro, à direita, e a médica cearense Mayra Pinheiro, à esquerda
Legenda: Mayra Pinheiro cumprimenta o presidente Jair Bolsonaro durante agenda em Juazeiro do Norte, no ano passado
Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

A médica cearense Mayra Pinheiro, recentemente filiada ao Partido Liberal (PL), pediu afastamento do cargo de secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde para se apresentar como pré-candidata à Câmara dos Deputados nas eleições deste ano. A decisão foi informada por ela nas redes sociais nesta segunda-feira (14). 

Fora do cargo de secretária, Mayra deve voltar ao cargo de médica perita do Ministério do Trabalho e Previdência, onde é servidora pública, e "de onde me desincompatibilizarei no momento oportuno, seguindo a legislação e o calendário eleitoral", disse. O prazo é até o início de abril.

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“Informo a todos que acompanham a minha trajetória que, após longo período de reflexão e avalição em conjunto com a minha família e com importantes lideranças que me motivam, solicitei meu afastamento do Ministério da Saúde e me apresento como pré-candidata – pelo estado do Ceará – à Câmara Federal nas eleições deste ano”, escreveu Mayra no Instagram. 

A pré-candidatura tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), seu correligionário.

Na postagem, a médica aproveitou ainda para agradecer "a todos os ministros" — desde 2019, o cargo foi ocupado por Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e, atualmente, por Marcelo Queiroga — e aos demais servidores da pasta.

Mayra na política


Em 2018, filiada ao PSDB, Mayra se candidatou a uma vaga no Senado e obteve 882.019 votos, ficando em 4º lugar na disputa. Ela também já se candidatou à Câmara Federal em 2014.

Ano passado, a médica ganhou projeção nacional ao ser interrogada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investigou irregularidades na compra de vacinas contra a Covid-19 pelo Ministério e na forma como o Governo estava enfrentando a pandemia.

   

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