Vivendo e aprendendo

Confira a coluna deste sábado (15) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Não tive formação teórica em nada. Bem ou mau, aprendi as coisas fazendo.
Foto: arquivo pessoal

Não tive formação teórica em nada. Bem ou mau, aprendi as coisas fazendo.

Deixaram que eu usasse o microfone e fui falando. Lendo ou improvisando.

Quando menino, operador da Amplificadora Cratense, deixei o áudio ligado, baixei o som da música e anunciei a hora certa.

Para meu azar, o gerente Donizetti Sobreira ouviu numa das bocas espalhadas pela cidade do Crato.

Retornando aos estúdios da Praca da Sé, Donizetti foi curto e grosso: "Da próxima vez que você usar o microfone, lhe boto pra fora".

Sem dúvidas, um grande "incentivo". Minha voz era de 'bebê de macumba", como diria um certo Nelson.

Escrever para o extinto jornal Tribuna do Ceará (era correspondente em Juazeiro do Norte) foi outra dura batalha.

Hoje, revendo alguns textos escritos, não sei como publicaram. 

Só que, lá pelos anos 70, fundei com companheiros da imprensa esportiva juazeirense um jornal: o Leia Esporte.

Produzi longos comentários e procurei escrever como falava ao microfone.

Com o tempo, saquei certas coisas nessa difícil arte. Por exemplo: hoje, a muito custo, estão lendo textos curtos e isolando os textões.

Procuro sempre dar uma enxugada nos que cometo.

Se a felicidade chega, também, quando a gente vai aprendendo e fazendo aquilo que gosta, não posso reclamar.

Na minha improvisada jornada de cronista, tem sido assim.

"Se me fecham as saídas, saio pelas entradas". Carlito Maia, publicitário.
[12:22, 14/06/2024] Wilton Bezerra: Boa tarde, amigo. Publicar amanhã às 8.00 hs. Ok ?

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