Ceará e Atlético Goianiense fizeram um jogo difícil de ser suportado.
Na fase primeira, o Atlético conseguiu chutar uma bola no alvo, com Arnaldo, "façanha" fora do alcance do Ceará.
As duas equipes apenas se defenderam. A ausência de imaginação e disposição marcaram uma disputa insuportável.
Na segunda etapa, o Ceará voltou com William Oliveira no lugar de Marlon, não se sabe para quê.
O goleiro Fernando Miguel, do Atlético, até que procurou animar o jogo, dando um presente para Cléber jogar por cima. Afora isso, o jogo foi se afundando num mar de mediocridade.
Achamos que até o placar de 0x0, como nunca, foi o protesto pela má qualidade do jogo. Falar sobre modificações e esquemas táticos é gastar saliva. Sinceramente, não se viu jogo pior, nesse campeonato.
Fortaleza nas alturas
O Fortaleza transformou seus azares (gol contra e expulsão de Felipe) em combustível, manteve a reputação de time vencedor e bateu o Palmeiras por 3 X 2 ,no seu reduto.
Volantes pontificando na marcação, Crispim no apoio e mobilidade de Romarinho para compensar a pouca participação de Pikachu na direita.
Jogo franco, quatro gols e disposição para jogar marcaram o primeiro tempo de 2 X 2.
A segunda etapa não repetiu a primeira, mas mostrou um Fortaleza chegando, com facilidade na área do Palmeiras, embora finalizando mal as jogadas.
O Alviverde usou todo o seu banco e o Tricolor quase isso. O Palmeiras não evoluiu nada e o Fortaleza sobreviveu bem à expulsão de Felipe, aos 24 minutos.
Vojvoda lançou mão de Wellington Paulista, Ígor Torres e, logo depois, Éderson, com a vantagem de não abdicar das oportunidades de beliscar no contra-ataque.
Quando o empate pareceu persistir e Luiz Adriano e Wellington Paulista tiveram boas oportunidades nos estertores do jogo, eis que Ígor Torres (errou seguidos passes) finalizou uma jogada de extraordinário acabamento de Pikachu, deu a vitória ao Fortaleza e saiu para comemorar, provavelmente, a maior alegria de sua vida.
Certamente, a mais espetacular vitória do Leão nesse campeonato.