Um empate no sufoco
Confira a coluna desta segunda-feira (7)
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Sem ganhar um jogo há bastante tempo, o Mirassol foi para cima do Fortaleza com fome de algumas semanas.
Essa disposição do time paulista achatou o meio- campo do tricolor.
Sem condições de elaborar, o time de Vojvoda ficou refém da bola longa em busca de Moisés e Deyverson.
Com Moisés, saiu o passe para Martinez abrir a contagem. Deyverson se dedicou às suas piruetas.
Posse de bola e controle do jogo ficaram para o Mirassol por todo o jogo.
Sorte do Fortaleza porque, em matéria de bola no alvo, o Mirassol foi uma miséria.
Demorou para João Ricardo intervir em dois lances no segundo tempo.
Enquanto o Mirassol alicerçou o seu poder ofensivo, com as entradas de Davó e Cristian na segunda fase, o Fortaleza fez entrar o zagueiro Davi Luiz no posto de Mancuso e recuando Pikachu para a ala direita.
Alanzinho e Lucero entraram no jogo para ocupar um campo deserto - o ataque.
Lucero ainda contou com uma oportunidade (a única do segundo tempo) e desperdiçou.
Danielzinho foi a mola propulsora do Mirassol na organização das jogadas. O craque do jogo.
O Fortaleza ficou sufocado contra a parede. Só saiu nas rebatidas, inviabilizando qualquer condição de atacar.
Pelo domínio pleno das ações, o Mirassol chegou ao empate aos 46 minutos, com Clayton. Com melhor pontaria dos seus atacantes, poderia ter saído vencedor.
A atuação do Fortaleza foi desanimadora. Um time apequenado e sem força para sair do chão.