Eu continuo estranhando essa coisa de escrever.
Escrevemos para não ficar extraviados no tempo. Pode ser.
É preciso atravessar mil desertos em busca de um assunto.
Mira-se em um tema e acerta-se em outro. Não deixa de ser um embate.
A nossa falta de conhecimento sobre muitas coisas é um problema.
Eu sei. Não devemos ter vergonha de nossas histórias, embora nos acompanhe o receio sobre aquilo que entregamos em um livro.
Mas, como dar sentido a coisas tão banais de nossa existência?
Mesmo desamparados não precisamos nos dar chicotadas.
E o cheiro de poeira que tanto incomoda?
Penso em escrever sobre os influenciadores. Afinal, família de gente besta é grande e espalhada.
Essa gente "lava a égua" em fama e dinheiro. Em se influenciando, tudo dá.
Sérgio Cabral, que gatunou o Rio de Janeiro, se tornou influencer. Já tem mais de 15 mil seguidores.
Entanto, reconheço que não é praia para minhas elucubrações e passo longe.
Perdido, a gente procura se encontrar na escrita. O resultado não é o esperado.
Se faz o jogo pelas laterais, sem atingir a profundidade desejada.
O espaço da crônica se acaba e, de concreto, nada. É agora?
Acontece.
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