Sobre Juazeiro

Confira a coluna deste sábado (21) do comentarista Wilton Bezerra

Escrito por
Wilton Bezerra producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 11:16)
Legenda: Em Juazeiro, dobra-se uma esquina e se sai em outro tempo.
Foto: arquivo

Volto a falar de Juazeiro do Norte, tomado pela nostalgia.

Em um dos meus livros, fiz uma crônica sobre a cidade, com o título de um sucesso musical: "Você mudou demais".

Deixei a terra do Padim Cícero em 1979. Num curto espaço de tempo, o lugar cresceu e mudou.

Em Juazeiro, dobra-se uma esquina e se sai em outro tempo.

É como se a antiga cidade estivesse passando e tudo mudasse de mãos.

Os costumes, percebe-se, são compatíveis com os novos tempos.

Não é mais, para nós que saímos, a cidade onde todos se conheciam.

O que escutamos nas conversas com velhos habitantes é um muxoxo: "Ninguém conhece mais ninguém".

As marcas do passado não são protegidas.

De qualquer forma, dá para se orgulhar da evolução da cidade. Como previu o Padre Cícero.

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